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quarta-feira, 23 de abril de 2008
Doenças relacionadas ao Estomago
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
O estômago tem aproximadamente a forma dum J e para melhor localizarmos as lesões dividimo-lo em 3 partes:
O fundo do estômago que é a porção mais alta
O corpo do estômago - porção do estômago entre o fundo e antro.
O antro que vai do corpo do estômago até ao piloro
A porção inicial do estômago logo depois do esófago chama-se cárdia. Através do piloro o estômago comunica com a parte inicial do intestino delgado - o duodeno.
A parede do estômago é constituída por fibras musculares.
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO:
O estômago tem sobretudo uma função mecânica. Faz o armazenamento dos alimentos e, através de movimentos de vaivém, mistura-os e transforma-os em pequenas partículas que irão facilitar a digestão. A digestão é a transformação dos alimentos, de maneira a poderem ser absorvidos.A face interior da parede do estômago é coberta por uma mucosa que contêm células especializadas na secreção de várias substâncias: nos dois terços superiores do estômago essas células da mucosa segregam umas, ácido clorídrico e factor intrínseco ( células parietais ) e outras pepsinogénio ( células principais ). O pepsinogénio dá origem a um enzima, a pepsina, com funções na digestão. No terço inferior do estômago, que corresponde ao antro, as células da mucosa segregam gastrina ( células G ). A gastrina é uma hormona que estimula as células parietais do corpo do estômago a produzir ácido clorídrico. O ácido clorídrico baixa o pH do estômago para valores que são necessários para activar as enzimas da digestão e servir de barreira às bactérias. O Helicobacter pylori, uma bactéria patogénica que vive no estômago, arranjou mecanismos, para se defender do ácido. A digestão começa na boca por acção de duas enzimas, a amilase e a lipase, que transformam o amido e as gorduras e, continua no estômago por acção da pepsina que transforma as proteínas. A maior parte da digestão é, no entanto, feita no intestino delgado pelas enzimas do pâncreas, pela acção detergente da bílis e, pelas enzimas da mucosa do intestino delgado.Com excepção do factor intrínseco, que é necessário para que a absorção da Vitamina B12 seja possível no intestino delgado, as outras secreções do estômago são pouco importantes para a digestão normal. Podemos viver, perfeitamente, sem estômago.
--- Como o factor intrínseco é indispensável para que se faça a absorção da Vitamina B12 no intestino delgado, é necessário, injectar Vitamina B12 às pessoas com gastrite auto-imune, cujo estômago não produz factor intrínseco e, às pessoas, às quais, cirurgicamente foi retirado o estômago. Sem factor intrínseco, a Vitamina B12 não se absorve no intestino delgado e, como consequência da fata de Vitamina B12 aparecem alterações neurológicas. ---
DOENÇAS DO ESTÔMAGO :
As doenças do estômago, com expressão clínica, antes dos 40 anos de idade são: a Dispepsia Funcional ( de longe a afecção mais frequente do estômago ), a Úlcera do Estômago e Úlcera do Duodeno (embora o duodeno não faça parte do estômago, são sempre estudadas em conjunto).
A Gastropatia Erosiva ( "Gastrite" erosiva ) quase sempre associada à aspirina e aos anti-inflamatórios pode ser observada em jovens mas é mais frequente depois dos 40 anos. O Cancro do Estômago aparece sobretudo depois dos 50 anos.
A gastrite causada pelo Helicobacter pylori é, a lesão mais frequente do estômago, em Portugal atinge cerca de 80% dos adultos mas, habitualmente, não causa sintomas.
Outras doenças do estômago são pouco frequentes: tumores benignos, volvo do estômago, gastrite auto-imune, gastrites específicas, doença de Ménétrier, divertículo do estômago, bezoares, estenose hipertrófica do piloro...
COMO SE DIAGNOSTICAM AS DOENÇAS DO ESTÔMAGO?
A endoscopia alta é, hoje, a técnica mais utilizada para observar o estômago. O estudo radiológico do estômago passou a realizar-se muito menos desde que na década de 70, apareceu a endoscopia. A endoscopia permite, não só, observar e fotografar as lesões do estômago, mas também, colher fragmentos para exame histológico, colher fragmentos para pesquisar
O estômago tem aproximadamente a forma dum J e para melhor localizarmos as lesões dividimo-lo em 3 partes:
O fundo do estômago que é a porção mais alta
O corpo do estômago - porção do estômago entre o fundo e antro.
O antro que vai do corpo do estômago até ao piloro
A porção inicial do estômago logo depois do esófago chama-se cárdia. Através do piloro o estômago comunica com a parte inicial do intestino delgado - o duodeno.
A parede do estômago é constituída por fibras musculares.
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO:
O estômago tem sobretudo uma função mecânica. Faz o armazenamento dos alimentos e, através de movimentos de vaivém, mistura-os e transforma-os em pequenas partículas que irão facilitar a digestão. A digestão é a transformação dos alimentos, de maneira a poderem ser absorvidos.A face interior da parede do estômago é coberta por uma mucosa que contêm células especializadas na secreção de várias substâncias: nos dois terços superiores do estômago essas células da mucosa segregam umas, ácido clorídrico e factor intrínseco ( células parietais ) e outras pepsinogénio ( células principais ). O pepsinogénio dá origem a um enzima, a pepsina, com funções na digestão. No terço inferior do estômago, que corresponde ao antro, as células da mucosa segregam gastrina ( células G ). A gastrina é uma hormona que estimula as células parietais do corpo do estômago a produzir ácido clorídrico. O ácido clorídrico baixa o pH do estômago para valores que são necessários para activar as enzimas da digestão e servir de barreira às bactérias. O Helicobacter pylori, uma bactéria patogénica que vive no estômago, arranjou mecanismos, para se defender do ácido. A digestão começa na boca por acção de duas enzimas, a amilase e a lipase, que transformam o amido e as gorduras e, continua no estômago por acção da pepsina que transforma as proteínas. A maior parte da digestão é, no entanto, feita no intestino delgado pelas enzimas do pâncreas, pela acção detergente da bílis e, pelas enzimas da mucosa do intestino delgado.Com excepção do factor intrínseco, que é necessário para que a absorção da Vitamina B12 seja possível no intestino delgado, as outras secreções do estômago são pouco importantes para a digestão normal. Podemos viver, perfeitamente, sem estômago.
--- Como o factor intrínseco é indispensável para que se faça a absorção da Vitamina B12 no intestino delgado, é necessário, injectar Vitamina B12 às pessoas com gastrite auto-imune, cujo estômago não produz factor intrínseco e, às pessoas, às quais, cirurgicamente foi retirado o estômago. Sem factor intrínseco, a Vitamina B12 não se absorve no intestino delgado e, como consequência da fata de Vitamina B12 aparecem alterações neurológicas. ---
DOENÇAS DO ESTÔMAGO :
As doenças do estômago, com expressão clínica, antes dos 40 anos de idade são: a Dispepsia Funcional ( de longe a afecção mais frequente do estômago ), a Úlcera do Estômago e Úlcera do Duodeno (embora o duodeno não faça parte do estômago, são sempre estudadas em conjunto).
A Gastropatia Erosiva ( "Gastrite" erosiva ) quase sempre associada à aspirina e aos anti-inflamatórios pode ser observada em jovens mas é mais frequente depois dos 40 anos. O Cancro do Estômago aparece sobretudo depois dos 50 anos.
A gastrite causada pelo Helicobacter pylori é, a lesão mais frequente do estômago, em Portugal atinge cerca de 80% dos adultos mas, habitualmente, não causa sintomas.
Outras doenças do estômago são pouco frequentes: tumores benignos, volvo do estômago, gastrite auto-imune, gastrites específicas, doença de Ménétrier, divertículo do estômago, bezoares, estenose hipertrófica do piloro...
COMO SE DIAGNOSTICAM AS DOENÇAS DO ESTÔMAGO?
A endoscopia alta é, hoje, a técnica mais utilizada para observar o estômago. O estudo radiológico do estômago passou a realizar-se muito menos desde que na década de 70, apareceu a endoscopia. A endoscopia permite, não só, observar e fotografar as lesões do estômago, mas também, colher fragmentos para exame histológico, colher fragmentos para pesquisar
Doenças relacionada ao Intestino
Seção 9 - Distúrbios Digestivos
Capítulo 108 - Doenças Intestinais Inflamatórias
Doença de Crohn Constipação Psicogênica
As doenças inflamatórias intestinais são distúrbios crônicos nos quais o intestino torna-se inflamado e, freqüentemente, causa cólicas abdominais e diarréia recorrentes. Os dois tipos de doença inflamatória intestinal são a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que apresentam muitas semelhanças e, algumas vezes, são difíceis de serem diferenciadas. Até o momento, desconhece-se a causa dessas doenças.
Doença de Crohn
A doença de Crohn (enterite regional, ileíte granulomatosa, ileocolite) é uma inflamação crônica da parede intestinal. Tipicamente, a doença afeta toda a espessura da parede intestinal. Mais comumente, ela ocorre na porção mais baixa do intestino delgado (íleo) e no intestino grosso, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato digestivo, da boca ao ânus, e mesmo na pele perianal. Nas últimas décadas, a doença de Crohn tornou-se mais comum tanto nos países ocidentais quanto nos países em desenvolvimento.
A sua incidência é a mesma para ambos os sexos. Ela é mais comum entre judeus e tende a ocorrer em famílias que também apresentam uma história de colite ulcerativa. A maioria dos casos começa antes dos 30 anos de idade, sobre-tudo entre os 14 e os 24 anos. Em cada indivíduo, a doença afeta áreas específicas do intestino, algumas vezes com áreas normais (intercaladas) entre as áreas afetadas. Em aproximadamente 35% dos casos, somente o íleo é afetado. Em aproximadamente 20%, somente o intestino grosso é afetado e, em cerca de 45%, tanto o íleo quanto o intestino grosso são afetados. A causa da doença de Crohn é desconhecida. As pesquisas têm centrado a atenção sobre três possibilidades principais: uma disfunção do sistema imune, uma infecção e a dieta.
Sintomas e Complicações
Os sintomas iniciais mais comuns da doença de Crohn são a diarréia crônica, a dor abdominal tipo cólica, a febre, a perda do apetite e a perda de peso. O médico pode sentir à palpação uma massa ou uma sensação de plenitude na região abdominal inferior, mais freqüentemente no lado direito. As complicações comuns da inflamação incluem o desenvolvimento de uma obstrução intestinal, canais comunicantes anormais (fístulas) e abcessos. Pode ocorrer a formação de fístulas que conectam duas porções diferentes do intestino.
Elas também podem conectar o intestino à bexiga ou o intestino à superfície cutânea, especialmente em torno do ânus. A perfuração do intestino delgado é uma complicação rara. Quando o intestino grosso é afetado pela doença de Crohn, o sangramento retal é comum. Após muitos anos, o risco de câncer do intestino grosso aumenta. Aproximadamente um terço dos indivíduos com essa patologia apresenta problemas em torno do ânus, especialmente fístulas e fissuras no revestimento da membrana mucosa do ânus. A doença de Crohn está associada a determinados distúrbios que afetam outras partes do corpo como, por exemplo, litíase biliar (cálculos biliares), absorção inadequada de nutrientes e depósitos de amilóide (amiloidose).
Quando a doença de Crohn causa uma exacerbação de sintomas gastrointestinais, o indivíduo também pode apresentar inflamação articular (artrite), inflamação da esclera (episclerite), lesões na boca (estomatite aftosa), nódulos cutâneos inflamados nos membros superiores e inferiores (eritema nodoso) e lesões cutâneas azul-avermelhadas contendo pus (piodermatite gangrenosa). Mesmo quando a doença de Crohn não é a responsável pela exacerbação dos sintomas gastrointestinais, o indivíduo pode apresentar inflamações da coluna vertebral (espondilite ancilosante), das articulações pélvicas (sacroileíte), do interior do olho (uveíte) e dos ductos biliares (colangite esclerosante primária).
Em crianças, os sintomas gastrointestinais (p. Ex., dor abdominal e diarréia) freqüentemente não são os sintomas principais e, inclusive, podem não ocorrer. O sintoma principal pode ser a inflamação articular, a febre, a anemia ou o crescimento lento. Alguns indivíduos recuperam-se completamente após apresentar uma crise única afetando o intestino delgado. No entanto, a doença de Crohn normalmente manifestase em intervalos irregulares ao longo da vida do indivíduo. As exacerbações podem ser leves ou graves, breves ou prolongadas. Desconhecese a razão do surgimento e do desaparecimento dos sintomas e o que desencadeia novos episódios ou determina a sua gravidade. A inflamação tende a recorrer na mesma área do intestino, mas ela pode disseminarse a outras áreas após a remoção cirúrgica da área doente.
Diagnóstico
O médico pode suspeitar da doença de Crohn em qualquer indivíduo que apresente dor abdominal tipo cólica recorrente e diarréia, sobretudo quando ele também apresentar inflamação articular, oftálmica e cutânea. Não existe um exame laboratorial que estabeleça o diagnóstico da doença de Crohn, mas os exames de sangue podem revelar a existência de uma anemia, um aumento anormal de leucócitos, uma concentração baixa de albumina e outras alterações sugestivas de inflamação.
O enema baritado pode revelar o aspecto característico da doença de Crohn no intestino grosso. Se o diagnóstico ainda permanecer duvidoso, a colonoscopia (exame do intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) e a biópsia (remoção de amostras de tecido para exame microscópico) podem ajudar na confirmação do diagnóstico. Embora a tomografia computadorizada (TC) possa revelar as alterações da parede intestinal e identificar abcessos, ela não é realizada de rotina como um exame de diagnóstico precoce.
Tratamento e Prognóstico
Não existe um tratamento curativo para a doença de Crohn. No entanto, muitos tratamentos ajudam a reduzir a inflamação e a aliviar os sintomas. As cólicas e diarréia são aliviadas com a administração de medicamentos anticolinérgicos, difenoxilato, loperamida, tintura desodorizada de ópio ou codeína. Esses medicamentos são administrados pela via oral, preferencialmente antes das refeições. Algumas vezes, o uso de preparações de metilcelulose ou de psílio pela via oral ajuda a evitar a irritação anal, pois elas tornam as fezes mais consistentes. Os antibióticos de amplo espectro (antibióticos que são eficazes contra muitos tipos de bactérias) são freqüentemente prescritos.
O metronidazol pode ajudar a aliviar os sintomas da doença de Crohn, principalmente quando ela afeta o intestino grosso ou causa a formação de abcessos e fístulas em torno do ânus. Entretanto, quando ele é utilizado de forma prolongada, pode lesar nervos e acarretar sensação de formigamento nos membros superiores e inferiores. Com a suspensão do medicamento, esse efeito colateral desaparece, mas a recorrência da doença de Crohn após a interrupção do metronidazol é comum.
A sulfasalazina e os medicamentos relacionados quimicamente a ela podem suprimir a inflamação discreta, especialmente a do intestino grosso. Contudo, essas drogas são menos eficazes nas exacerbações repentinas e graves. Os corticosteróides (p. Ex., prednisona) podem reduzir de forma dramática a febre e a diarréia, aliviam a dor e a sensibilidade abdominal e melhoram o apetite e a sensação de bemestar. No entanto, a terapia prolongada com esses medicamentos invariavelmente acarreta efeitos colaterais graves. Geralmente, são administradas doses elevadas para aliviar a inflamação e os sintomas importantes.
Em seguida, a dose é reduzida gradativamente e o uso do corticosteróide é interrompido assim que for possível. Os medicamentos que alteram as ações do sistema imune (p. Ex., azatioprina e mercaptopurina) são eficazes no tratamento da doença de Crohn não responsiva a outros medicamentos e sobretudo na manutenção de longos períodos de remissão. Esses medicamentos melhoram bastante o estado geral do paciente, reduzem a necessidade de corticosteróides e, freqüentemente, curam as fístulas.
No entanto, essas drogas comumente tornamse ineficazes após 3 a 6 meses e podem produzir efeitos secundários potencialmente graves. Por essa razão, o médico deve controlar rigorosamente o paciente que fizer uso, verificando a ocorrência de alergias, inflamação do pâncreas (pancreatite) e redução da contagem leucocitária. As fórmulas dietéticas específicas, nas quais cada componente nutricional é medido com precisão, podem melhorar os quadros de obstrução ou as fístulas intestinais, pelo menos por um curto período de tempo. Além disso, elas também ajudam as crianças a ter um crescimento adequado.
Essas dietas podem ser tentadas antes ou juntamente com a cirurgia. Ocasionalmente, os pacientes necessitam de nutrição parenteral total ou de hiperalimentação, na qual nutrientes concentrados são administrados através da via intravenosa para compensar a má absorção dos nutrientes típica da doença de Crohn.Quando ocorre obstrução intestinal ou quando os abcessos ou as fístulas não curam, a cirurgia pode ser necessária. A remoção cirúrgica de áreas doentes do intestino pode aliviar os sintomas indefinidamente, mas ela não cura a doença.
A inflamação tende a recorrer na área da junção (anastomose) do intestino remanescente. Uma segunda cirurgia é necessária em quase 50% dos casos. Conseqüentemente, a cirurgia é reservada somente para os casos que apresentam complicações específicas ou de fracasso da terapia medicamentosa. Em geral, a maioria dos indivíduos submetidos à cirurgia considera a sua qualidade de vida melhor do que era antes da sua realização. Normalmente, a doença de Crohn não encurta a vida do doente. Entretanto, alguns indivíduos morrem de câncer do trato digestivo, que pode ocorrer na doença de Crohn de longa duração.
Padrões Comuns da Doença de Crohn
Os sintomas diferem entre os indivíduos com doença de Crohn, mas existem quatro padrões comuns:
Inflamação com dor e sensibilidade na região abdominal inferior direita
Obstruções intestinais agudas recorrentes que causam espasmos dolorosos intensos da parede intestinal, aumento de volume abdominal, constipação e vômito
Inflamação e obstrução intestinal parcial crônica que causa desnutrição e fraqueza crônica
Canais anormais (fístulas) e bolsas de pus (abcessos) que freqüentemente causam febre, massas dolorosas no abdômen e perda de peso importante
topo
Constipação Psicogênica
A colite ulcerativa é uma doença crônica na qual o intestino grosso tornase inflamado e ulcerado, acarretando episódios de diarréia sanguinolenta, cólica abdominal e febre. A colite ulcerativa pode surgir em qualquer idade, mas, em geral, ela começa entre os 15 e os 30 anos. Um pequeno grupo de pessoas apresenta o primeiro episódio entre os 50 e os 70 anos de idade. Ao contrário da doença de Crohn, a colite ulcerativa normalmente não afeta toda a espessura da parede intestinal e nunca afeta o intestino delgado.
A doença comumente inicia no reto ou no cólon sigmóide (a extremidade inferior do intestino grosso) e, finalmente, disseminase parcial ou completamente ao longo do intestino grosso. Em alguns indivíduos, a maior parte do intestino grosso é afetada precocemente. Aproximadamente 10% dos indivíduos que parecem apresentar colite ulcerativa apresentam apenas um único episódio. No entanto, alguns desses casos podem ser na realidade uma infecção não detectada e não uma colite ulcerativa verdadeira.Desconhecese a causa de colite ulcerativa, mas a hereditariedade e as respostas imunes hiperativas do intestino podem ser fatores contribuintes.
Sintomas
O episódio pode ser súbito e grave, produzindo diarréia intensa, febre alta, dor abdominal e peritonite (inflamação do revestimento da cavidade abdominal). Durante esses episódios, o paciente encontrase profundamente doente. Mais freqüentemente, um episódio começa gradualmente e o indivíduo apresenta urgência para evacuar, cólicas leves na região abdominal inferior e a presença visível de sangue e muco nas fezes.Quando a doença é limitada ao reto e ao cólon sigmóide, as fezes podem ser normais ou duras e secas;.
No entanto, ocorre a descarga de muco contendo uma grande quantidade de eritrócitos e de leucócitos através do reto durante ou entre as evacuações. Os sintomas gerais da doença (p. Ex., febre) são leves ou estão ausentes.Quando a doença estendese mais para cima ao longo do intestino grosso, as fezes são frouxas e o indivíduo pode evacuar 10 a 20 vezes por dia. Freqüentemente, o indivíduo apresenta cólicas abdominais intensas e espasmos retais dolorosos que acompanham a urgência para evacuar.
O quadro não alivia durante a noite. As fezes podem ser aquosas e conter pus, sangue e muco. Freqüentemente, elas são constituídas quase que exclusivamente por sangue e pus. O indivíduo também pode apresentar febre, redução do apetite e perda de peso.
Complicações
O sangramento, a complicação mais comum, freqüentemente causa anemia ferropriva (por deficiência de ferro). Em aproximadamente 10% dos casos de colite ulcerativa, um primeiro episódio de evolução rápida tornase muito grave, com sangramento maciço, perfuração ou infecção disseminada. Na colite tóxica, uma complicação particularmente grave, toda a espessura da parede intestinal é lesada. A lesão causa o íleo paralítico, uma condição na qual o movimento da parede intestinal cessa, de modo que o conteúdo intestinal não é impelido ao longo de seu trajeto. O indivíduo apresenta distensão abdominal.
À medida que a colite tóxica piora, o intestino grosso perde o tônus muscular e, em poucos dias ou horas, ele começa a dilatar. As radiografias abdominais revelam a presença de gás no interior das porções paralisadas do intestino. Quando o intestino grosso tornase muito distendido, o problema é chamado megacólon tóxico. O indivíduo tornase gravemente doente e pode apresentar febre alta. Ele também pode apresentar dor e sensibilidade abdominal e uma contagem leucocitária elevada. No entanto, dentre aqueles que recebem um tratamento imediato e eficaz de seus sintomas, menos de 4% morrem.
Se uma úlcera perfurar o intestino, o risco de morte é grande. O risco de câncer de cólon é maior para os indivíduos com colite ulcerativa extensa e prolongada. O maior risco de câncer de cólon é quando todo o intestino grosso encontrase afetado e o indivíduo apresenta colite ulcerativa há mais de 10 anos, independentemente de quão ativa a doença se encontra. Para os indivíduos com alto risco de câncer, aconselhase a realização de uma colonoscopia (exame do intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) em intervalos regulares, preferencialmente nos períodos em que o indivíduo está assintomático.
Durante a colonoscopia, são obtidas amostras de tecido de todo o intestino grosso para exame microscópico. Cerca de um em cada cem indivíduos com essa doença pode apresentar câncer de cólon a cada ano. A maioria sobrevive quando o diagnóstico do câncer é realizado durante os seus estágios iniciais. Assim como a doença de Crohn, a colite ulcerativa está associada a distúrbios que afetam outras partes do corpo. Quando a colite ulcerativa causa exacerbação de sintomas intestinais, o indivíduo também pode apresentar inflamação articular (artrite), inflamação da esclera (episclerite), nódulos cutâneos inflamados (eritema nodoso) e lesões cutâneas de cor azulavermelhada contendo pus (piodermatite gangrenosa).
Mesmo quando a colite ulcerativa não é a causa dos sintomas intestinais, o indivíduo pode apresentar inflamação da coluna vertebral (espondilite ancilosante), das articulações pélvicas (sacroileíte) e da parte interna do olho (uveíte). Apesar dos indivíduos com colite ulcerativa comumente apresentarem uma pequena disfunção hepática, somente 1% a 3% apresentam sintomas de doença hepática moderada ou grave. A doença grave pode incluir a inflamação do fígado (hepatite crônica ativa), a inflamação dos ductos biliares (colangite esclerosante primária), os quais estenosam e acabam fechando e a substituição do tecido hepático funcional por tecido fibroso (cirrose). A inflamação dos ductos biliares pode ocorrer muitos anos antes de qualquer sintoma intestinal da colite ulcerativa e ela aumenta o risco de câncer dos ductos biliares.
Proctite Ulcerativa
O indivíduo com proctite ulcerativa (inflamação e ulceração limitadas ao reto) apresenta o melhor prognóstico. As complicações graves são improváveis. No entanto, em aproximadamente 10% a 30% dos casos, a doença acaba disseminandose para o intestino grosso (conseqüentemente, evoluindo para uma colite ulcerativa). A cirurgia raramente é necessária e a expectativa de vida é normal. Contudo, em alguns casos, os sintomas podem revelarse extremamente difíceis de serem tratados.
Diagnóstico
Os sintomas do paciente e o exame de fezes ajudam a estabelecer o diagnóstico. Os exames de sangue revelam anemia, aumento da contagem leucocitária, concentração baixa de albumina e aumento da velocidade de hemossedimentação. A sigmoidoscopia (exame do cólon sigmóide com o auxílio de um tubo de visualização flexível) pode confirmar o diagnóstico e permite ao médico observar diretamente a intensidade da inflamação. Mesmo durante períodos assintomáticos, o aspecto do intestino raramente é normal, e o exame microscópico de uma amostra de tecido coletada revela inflamação crônica.
As radiografias abdominais podem indicar a gravidade e a extensão da doença. O enema baritado e a colonoscopia (exame de todo o intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) normalmente não são realizados antes do início do tratamento, pois esses procedimentos apresentam o risco de perfuração quando realizados durante os estágios ativos da doença. No entanto, em algum momento, todo o intestino grosso é normalmente avaliado por meio de uma colonoscopia ou de um enema baritado, para determinar a extensão da doença e para que se descarte a existência de um câncer. Além da colite ulcerativa, a inflamação do intestino grosso possui muitas outras causas.
Por essa razão, o médico investiga se a inflamação é causada por uma infecção bacteriana ou parasitária. Amostras de fezes obtidas durante a sigmoidoscopia são examinadas ao microscópio e submetidas à cultura, para se verificar a presença de bactérias. Amostras de sangue são analisadas para se determinar se o indivíduo adquiriu uma infecção parasitária, por exemplo, durante uma viagem. Amostras de tecidos são coletadas do revestimento do reto e examinadas ao microscópio.
O médico também verifica a possibilidade de doenças do reto sexualmente transmitidas (p. Ex., blenorragia, herpesvírus ou infecções por clamídia) , principalmente quando se trata de um indivíduo homossexual do sexo masculino. Em indivíduos idosos com aterosclerose, a inflamação pode ser causada por um suprimento sangüíneo insuficiente ao intestino grosso. O câncer de cólon raramente produz febre ou secreção purulenta através do reto. Por outro lado, no caso do indivíduo apresentar diarréia sanguinolenta, o médico deve considerar o câncer de cólon como uma possível causa.
Tratamento
O tratamento visa controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor líquidos e nutrientes perdidos. O indivíduo deve evitar o consumo de frutas e vegetais crus para reduzir a lesão física do revestimento inflamado do intestino grosso. Uma dieta sem laticínios pode reduzir os sintomas e vale a pena ser tentada. A suplementação de ferro pode controlar a anemia causada pela perda contínua de sangue nas fezes. Os medicamentos anticolinérgicos ou pequenas doses de loperamida ou de difenoxilato são administrados nos casos de diarréia relativamente leve.
No caso de uma diarréia mais intensa, é necessária a administração de doses mais altas de difenoxilato ou de tintura desodorizada de ópio, de loperamida ou de codeína. Nos casos graves, o médico controla rigorosamente o paciente que está fazendo uso desses medicamentos antidiarréicos, para evitar o desencadeamento do megacólon tóxico. A sulfasalazina, a olsalazina ou a mesalamina são utilizadas freqüentemente para reduzir a inflamação da colite ulcerativa e para evitar a ocorrência da exacerbação dos sintomas. Esses medicamentos geralmente são administrados por via oral, mas podem ser administrados sob a forma de enema ou de supositório. Os indivíduos com um quadro moderado e não confinados ao leito normalmente utilizam corticosteróides orais (p. Ex., prednisona).
Freqüentemente, a prednisona em doses altas produz uma remissão dramática. Após controlar a inflamação da colite ulcerativa com a prednisona, a sulfasalazina, a olsalazina ou a mesalamina é adicionada ao tratamento. A dose de prednisona é diminuída gradualmente e, finalmente, o seu uso é interrompido. Quase sempre o tratamento prolongado com um corticosteróide produz efeitos colaterais, embora a maioria deles desapareça com a interrupção do medicamento.
Quando uma colite ulcerativa leve ou moderada é limitada ao lado esquerdo do intestino grosso (cólon descendente) e ao reto, enemas com um corticosteróide ou com mesalamina podem ser administrados.Quando a doença tornase grave, o indivíduo é hospitalizado e é realizada a administração intravenosa de corticosteróides. Os indivíduos com sangramento retal intenso podem necessitar de transfusões de sangue e de reposição líquida intravenosa. A azatioprina e a mercaptopurina têm sido utilizadas para manter remissões em indivíduos com colite ulcerativa que, de outra forma, necessitariam de uma terapia prolongada com corticosteróides. A ciclosporina tem sido administrada em alguns indivíduos que apresentam episódios graves e que não são responsivos à terapia com corticosteróide. No entanto, aproximadamente 50% desses indivíduos acabam sendo submetidos a uma cirurgia.
Cirurgia
A colite tóxica é uma emergência. Assim que o médico a diagnostica ou suspeita de um megacólon tóxico iminente, ele suspende todos os medicamentos antidiarréicos, mantém o paciente em jejum, passa uma sonda nasogástrica ou nasoenteral e a conecta a um aparelho de aspiração intermitente. Todos os líquidos, nutrientes e medicamentos são administrados por via intravenosa. O paciente é controlado rigorosamente, observandose a ocorrência de sinais de peritonite ou de perfuração. Se essas medidas não conseguirem melhorar o estado geral do paciente em 24 a 48 horas, é necessária a realização de uma cirurgia de emergência. Neste caso, é realizada uma ressecção total ou quase total do intestino grosso.Quando um câncer é diagnosticado ou alterações précancerosas são identificadas no intestino grosso, a cirurgia não é realizada em caráter emergencial. A cirurgia também pode ser realizada por causa de uma estenose do intestino grosso ou do retardo do crescimento em crianças.
A razão mais comum para a realização da cirurgia é a doença crônica e sem remissões que, de outra forma, tornaria o paciente inválido ou dependente crônico de doses elevadas de corticosteróides. Raramente, problemas extraintestinais graves relacionados à colite (p. Ex., poioderma gangrenoso) podem exigir a realização de uma cirurgia. A remoção completa do intestino grosso e do reto cura definitivamente a colite ulcerativa. A conseqüência deste tratamento é que o paciente deve conviver com uma ileostomia permanente (conexão criada entre a parte mais baixa do intestino delgado e uma abertura na parede abdominal), sobre a qual é fixada uma bolsa de ileostomia.
Contudo, existem vários procedimentos alternativos disponíveis, o mais comum sendo a anastomose íleoanal. Neste procedimento, o intestino grosso e a maior parte do reto são removidos e é criado um pequeno reservatório a partir do intestino delgado, que é conectado à porção remanescente do reto logo acima do ânus. Este procedimento mantém a continência, embora possam ocorrer algumas complicações como, por exemplo, a inflamação do reservatório.
Capítulo 108 - Doenças Intestinais Inflamatórias
Doença de Crohn Constipação Psicogênica
As doenças inflamatórias intestinais são distúrbios crônicos nos quais o intestino torna-se inflamado e, freqüentemente, causa cólicas abdominais e diarréia recorrentes. Os dois tipos de doença inflamatória intestinal são a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que apresentam muitas semelhanças e, algumas vezes, são difíceis de serem diferenciadas. Até o momento, desconhece-se a causa dessas doenças.
Doença de Crohn
A doença de Crohn (enterite regional, ileíte granulomatosa, ileocolite) é uma inflamação crônica da parede intestinal. Tipicamente, a doença afeta toda a espessura da parede intestinal. Mais comumente, ela ocorre na porção mais baixa do intestino delgado (íleo) e no intestino grosso, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato digestivo, da boca ao ânus, e mesmo na pele perianal. Nas últimas décadas, a doença de Crohn tornou-se mais comum tanto nos países ocidentais quanto nos países em desenvolvimento.
A sua incidência é a mesma para ambos os sexos. Ela é mais comum entre judeus e tende a ocorrer em famílias que também apresentam uma história de colite ulcerativa. A maioria dos casos começa antes dos 30 anos de idade, sobre-tudo entre os 14 e os 24 anos. Em cada indivíduo, a doença afeta áreas específicas do intestino, algumas vezes com áreas normais (intercaladas) entre as áreas afetadas. Em aproximadamente 35% dos casos, somente o íleo é afetado. Em aproximadamente 20%, somente o intestino grosso é afetado e, em cerca de 45%, tanto o íleo quanto o intestino grosso são afetados. A causa da doença de Crohn é desconhecida. As pesquisas têm centrado a atenção sobre três possibilidades principais: uma disfunção do sistema imune, uma infecção e a dieta.
Sintomas e Complicações
Os sintomas iniciais mais comuns da doença de Crohn são a diarréia crônica, a dor abdominal tipo cólica, a febre, a perda do apetite e a perda de peso. O médico pode sentir à palpação uma massa ou uma sensação de plenitude na região abdominal inferior, mais freqüentemente no lado direito. As complicações comuns da inflamação incluem o desenvolvimento de uma obstrução intestinal, canais comunicantes anormais (fístulas) e abcessos. Pode ocorrer a formação de fístulas que conectam duas porções diferentes do intestino.
Elas também podem conectar o intestino à bexiga ou o intestino à superfície cutânea, especialmente em torno do ânus. A perfuração do intestino delgado é uma complicação rara. Quando o intestino grosso é afetado pela doença de Crohn, o sangramento retal é comum. Após muitos anos, o risco de câncer do intestino grosso aumenta. Aproximadamente um terço dos indivíduos com essa patologia apresenta problemas em torno do ânus, especialmente fístulas e fissuras no revestimento da membrana mucosa do ânus. A doença de Crohn está associada a determinados distúrbios que afetam outras partes do corpo como, por exemplo, litíase biliar (cálculos biliares), absorção inadequada de nutrientes e depósitos de amilóide (amiloidose).
Quando a doença de Crohn causa uma exacerbação de sintomas gastrointestinais, o indivíduo também pode apresentar inflamação articular (artrite), inflamação da esclera (episclerite), lesões na boca (estomatite aftosa), nódulos cutâneos inflamados nos membros superiores e inferiores (eritema nodoso) e lesões cutâneas azul-avermelhadas contendo pus (piodermatite gangrenosa). Mesmo quando a doença de Crohn não é a responsável pela exacerbação dos sintomas gastrointestinais, o indivíduo pode apresentar inflamações da coluna vertebral (espondilite ancilosante), das articulações pélvicas (sacroileíte), do interior do olho (uveíte) e dos ductos biliares (colangite esclerosante primária).
Em crianças, os sintomas gastrointestinais (p. Ex., dor abdominal e diarréia) freqüentemente não são os sintomas principais e, inclusive, podem não ocorrer. O sintoma principal pode ser a inflamação articular, a febre, a anemia ou o crescimento lento. Alguns indivíduos recuperam-se completamente após apresentar uma crise única afetando o intestino delgado. No entanto, a doença de Crohn normalmente manifestase em intervalos irregulares ao longo da vida do indivíduo. As exacerbações podem ser leves ou graves, breves ou prolongadas. Desconhecese a razão do surgimento e do desaparecimento dos sintomas e o que desencadeia novos episódios ou determina a sua gravidade. A inflamação tende a recorrer na mesma área do intestino, mas ela pode disseminarse a outras áreas após a remoção cirúrgica da área doente.
Diagnóstico
O médico pode suspeitar da doença de Crohn em qualquer indivíduo que apresente dor abdominal tipo cólica recorrente e diarréia, sobretudo quando ele também apresentar inflamação articular, oftálmica e cutânea. Não existe um exame laboratorial que estabeleça o diagnóstico da doença de Crohn, mas os exames de sangue podem revelar a existência de uma anemia, um aumento anormal de leucócitos, uma concentração baixa de albumina e outras alterações sugestivas de inflamação.
O enema baritado pode revelar o aspecto característico da doença de Crohn no intestino grosso. Se o diagnóstico ainda permanecer duvidoso, a colonoscopia (exame do intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) e a biópsia (remoção de amostras de tecido para exame microscópico) podem ajudar na confirmação do diagnóstico. Embora a tomografia computadorizada (TC) possa revelar as alterações da parede intestinal e identificar abcessos, ela não é realizada de rotina como um exame de diagnóstico precoce.
Tratamento e Prognóstico
Não existe um tratamento curativo para a doença de Crohn. No entanto, muitos tratamentos ajudam a reduzir a inflamação e a aliviar os sintomas. As cólicas e diarréia são aliviadas com a administração de medicamentos anticolinérgicos, difenoxilato, loperamida, tintura desodorizada de ópio ou codeína. Esses medicamentos são administrados pela via oral, preferencialmente antes das refeições. Algumas vezes, o uso de preparações de metilcelulose ou de psílio pela via oral ajuda a evitar a irritação anal, pois elas tornam as fezes mais consistentes. Os antibióticos de amplo espectro (antibióticos que são eficazes contra muitos tipos de bactérias) são freqüentemente prescritos.
O metronidazol pode ajudar a aliviar os sintomas da doença de Crohn, principalmente quando ela afeta o intestino grosso ou causa a formação de abcessos e fístulas em torno do ânus. Entretanto, quando ele é utilizado de forma prolongada, pode lesar nervos e acarretar sensação de formigamento nos membros superiores e inferiores. Com a suspensão do medicamento, esse efeito colateral desaparece, mas a recorrência da doença de Crohn após a interrupção do metronidazol é comum.
A sulfasalazina e os medicamentos relacionados quimicamente a ela podem suprimir a inflamação discreta, especialmente a do intestino grosso. Contudo, essas drogas são menos eficazes nas exacerbações repentinas e graves. Os corticosteróides (p. Ex., prednisona) podem reduzir de forma dramática a febre e a diarréia, aliviam a dor e a sensibilidade abdominal e melhoram o apetite e a sensação de bemestar. No entanto, a terapia prolongada com esses medicamentos invariavelmente acarreta efeitos colaterais graves. Geralmente, são administradas doses elevadas para aliviar a inflamação e os sintomas importantes.
Em seguida, a dose é reduzida gradativamente e o uso do corticosteróide é interrompido assim que for possível. Os medicamentos que alteram as ações do sistema imune (p. Ex., azatioprina e mercaptopurina) são eficazes no tratamento da doença de Crohn não responsiva a outros medicamentos e sobretudo na manutenção de longos períodos de remissão. Esses medicamentos melhoram bastante o estado geral do paciente, reduzem a necessidade de corticosteróides e, freqüentemente, curam as fístulas.
No entanto, essas drogas comumente tornamse ineficazes após 3 a 6 meses e podem produzir efeitos secundários potencialmente graves. Por essa razão, o médico deve controlar rigorosamente o paciente que fizer uso, verificando a ocorrência de alergias, inflamação do pâncreas (pancreatite) e redução da contagem leucocitária. As fórmulas dietéticas específicas, nas quais cada componente nutricional é medido com precisão, podem melhorar os quadros de obstrução ou as fístulas intestinais, pelo menos por um curto período de tempo. Além disso, elas também ajudam as crianças a ter um crescimento adequado.
Essas dietas podem ser tentadas antes ou juntamente com a cirurgia. Ocasionalmente, os pacientes necessitam de nutrição parenteral total ou de hiperalimentação, na qual nutrientes concentrados são administrados através da via intravenosa para compensar a má absorção dos nutrientes típica da doença de Crohn.Quando ocorre obstrução intestinal ou quando os abcessos ou as fístulas não curam, a cirurgia pode ser necessária. A remoção cirúrgica de áreas doentes do intestino pode aliviar os sintomas indefinidamente, mas ela não cura a doença.
A inflamação tende a recorrer na área da junção (anastomose) do intestino remanescente. Uma segunda cirurgia é necessária em quase 50% dos casos. Conseqüentemente, a cirurgia é reservada somente para os casos que apresentam complicações específicas ou de fracasso da terapia medicamentosa. Em geral, a maioria dos indivíduos submetidos à cirurgia considera a sua qualidade de vida melhor do que era antes da sua realização. Normalmente, a doença de Crohn não encurta a vida do doente. Entretanto, alguns indivíduos morrem de câncer do trato digestivo, que pode ocorrer na doença de Crohn de longa duração.
Padrões Comuns da Doença de Crohn
Os sintomas diferem entre os indivíduos com doença de Crohn, mas existem quatro padrões comuns:
Inflamação com dor e sensibilidade na região abdominal inferior direita
Obstruções intestinais agudas recorrentes que causam espasmos dolorosos intensos da parede intestinal, aumento de volume abdominal, constipação e vômito
Inflamação e obstrução intestinal parcial crônica que causa desnutrição e fraqueza crônica
Canais anormais (fístulas) e bolsas de pus (abcessos) que freqüentemente causam febre, massas dolorosas no abdômen e perda de peso importante
topo
Constipação Psicogênica
A colite ulcerativa é uma doença crônica na qual o intestino grosso tornase inflamado e ulcerado, acarretando episódios de diarréia sanguinolenta, cólica abdominal e febre. A colite ulcerativa pode surgir em qualquer idade, mas, em geral, ela começa entre os 15 e os 30 anos. Um pequeno grupo de pessoas apresenta o primeiro episódio entre os 50 e os 70 anos de idade. Ao contrário da doença de Crohn, a colite ulcerativa normalmente não afeta toda a espessura da parede intestinal e nunca afeta o intestino delgado.
A doença comumente inicia no reto ou no cólon sigmóide (a extremidade inferior do intestino grosso) e, finalmente, disseminase parcial ou completamente ao longo do intestino grosso. Em alguns indivíduos, a maior parte do intestino grosso é afetada precocemente. Aproximadamente 10% dos indivíduos que parecem apresentar colite ulcerativa apresentam apenas um único episódio. No entanto, alguns desses casos podem ser na realidade uma infecção não detectada e não uma colite ulcerativa verdadeira.Desconhecese a causa de colite ulcerativa, mas a hereditariedade e as respostas imunes hiperativas do intestino podem ser fatores contribuintes.
Sintomas
O episódio pode ser súbito e grave, produzindo diarréia intensa, febre alta, dor abdominal e peritonite (inflamação do revestimento da cavidade abdominal). Durante esses episódios, o paciente encontrase profundamente doente. Mais freqüentemente, um episódio começa gradualmente e o indivíduo apresenta urgência para evacuar, cólicas leves na região abdominal inferior e a presença visível de sangue e muco nas fezes.Quando a doença é limitada ao reto e ao cólon sigmóide, as fezes podem ser normais ou duras e secas;.
No entanto, ocorre a descarga de muco contendo uma grande quantidade de eritrócitos e de leucócitos através do reto durante ou entre as evacuações. Os sintomas gerais da doença (p. Ex., febre) são leves ou estão ausentes.Quando a doença estendese mais para cima ao longo do intestino grosso, as fezes são frouxas e o indivíduo pode evacuar 10 a 20 vezes por dia. Freqüentemente, o indivíduo apresenta cólicas abdominais intensas e espasmos retais dolorosos que acompanham a urgência para evacuar.
O quadro não alivia durante a noite. As fezes podem ser aquosas e conter pus, sangue e muco. Freqüentemente, elas são constituídas quase que exclusivamente por sangue e pus. O indivíduo também pode apresentar febre, redução do apetite e perda de peso.
Complicações
O sangramento, a complicação mais comum, freqüentemente causa anemia ferropriva (por deficiência de ferro). Em aproximadamente 10% dos casos de colite ulcerativa, um primeiro episódio de evolução rápida tornase muito grave, com sangramento maciço, perfuração ou infecção disseminada. Na colite tóxica, uma complicação particularmente grave, toda a espessura da parede intestinal é lesada. A lesão causa o íleo paralítico, uma condição na qual o movimento da parede intestinal cessa, de modo que o conteúdo intestinal não é impelido ao longo de seu trajeto. O indivíduo apresenta distensão abdominal.
À medida que a colite tóxica piora, o intestino grosso perde o tônus muscular e, em poucos dias ou horas, ele começa a dilatar. As radiografias abdominais revelam a presença de gás no interior das porções paralisadas do intestino. Quando o intestino grosso tornase muito distendido, o problema é chamado megacólon tóxico. O indivíduo tornase gravemente doente e pode apresentar febre alta. Ele também pode apresentar dor e sensibilidade abdominal e uma contagem leucocitária elevada. No entanto, dentre aqueles que recebem um tratamento imediato e eficaz de seus sintomas, menos de 4% morrem.
Se uma úlcera perfurar o intestino, o risco de morte é grande. O risco de câncer de cólon é maior para os indivíduos com colite ulcerativa extensa e prolongada. O maior risco de câncer de cólon é quando todo o intestino grosso encontrase afetado e o indivíduo apresenta colite ulcerativa há mais de 10 anos, independentemente de quão ativa a doença se encontra. Para os indivíduos com alto risco de câncer, aconselhase a realização de uma colonoscopia (exame do intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) em intervalos regulares, preferencialmente nos períodos em que o indivíduo está assintomático.
Durante a colonoscopia, são obtidas amostras de tecido de todo o intestino grosso para exame microscópico. Cerca de um em cada cem indivíduos com essa doença pode apresentar câncer de cólon a cada ano. A maioria sobrevive quando o diagnóstico do câncer é realizado durante os seus estágios iniciais. Assim como a doença de Crohn, a colite ulcerativa está associada a distúrbios que afetam outras partes do corpo. Quando a colite ulcerativa causa exacerbação de sintomas intestinais, o indivíduo também pode apresentar inflamação articular (artrite), inflamação da esclera (episclerite), nódulos cutâneos inflamados (eritema nodoso) e lesões cutâneas de cor azulavermelhada contendo pus (piodermatite gangrenosa).
Mesmo quando a colite ulcerativa não é a causa dos sintomas intestinais, o indivíduo pode apresentar inflamação da coluna vertebral (espondilite ancilosante), das articulações pélvicas (sacroileíte) e da parte interna do olho (uveíte). Apesar dos indivíduos com colite ulcerativa comumente apresentarem uma pequena disfunção hepática, somente 1% a 3% apresentam sintomas de doença hepática moderada ou grave. A doença grave pode incluir a inflamação do fígado (hepatite crônica ativa), a inflamação dos ductos biliares (colangite esclerosante primária), os quais estenosam e acabam fechando e a substituição do tecido hepático funcional por tecido fibroso (cirrose). A inflamação dos ductos biliares pode ocorrer muitos anos antes de qualquer sintoma intestinal da colite ulcerativa e ela aumenta o risco de câncer dos ductos biliares.
Proctite Ulcerativa
O indivíduo com proctite ulcerativa (inflamação e ulceração limitadas ao reto) apresenta o melhor prognóstico. As complicações graves são improváveis. No entanto, em aproximadamente 10% a 30% dos casos, a doença acaba disseminandose para o intestino grosso (conseqüentemente, evoluindo para uma colite ulcerativa). A cirurgia raramente é necessária e a expectativa de vida é normal. Contudo, em alguns casos, os sintomas podem revelarse extremamente difíceis de serem tratados.
Diagnóstico
Os sintomas do paciente e o exame de fezes ajudam a estabelecer o diagnóstico. Os exames de sangue revelam anemia, aumento da contagem leucocitária, concentração baixa de albumina e aumento da velocidade de hemossedimentação. A sigmoidoscopia (exame do cólon sigmóide com o auxílio de um tubo de visualização flexível) pode confirmar o diagnóstico e permite ao médico observar diretamente a intensidade da inflamação. Mesmo durante períodos assintomáticos, o aspecto do intestino raramente é normal, e o exame microscópico de uma amostra de tecido coletada revela inflamação crônica.
As radiografias abdominais podem indicar a gravidade e a extensão da doença. O enema baritado e a colonoscopia (exame de todo o intestino grosso com o auxílio de um tubo de visualização flexível) normalmente não são realizados antes do início do tratamento, pois esses procedimentos apresentam o risco de perfuração quando realizados durante os estágios ativos da doença. No entanto, em algum momento, todo o intestino grosso é normalmente avaliado por meio de uma colonoscopia ou de um enema baritado, para determinar a extensão da doença e para que se descarte a existência de um câncer. Além da colite ulcerativa, a inflamação do intestino grosso possui muitas outras causas.
Por essa razão, o médico investiga se a inflamação é causada por uma infecção bacteriana ou parasitária. Amostras de fezes obtidas durante a sigmoidoscopia são examinadas ao microscópio e submetidas à cultura, para se verificar a presença de bactérias. Amostras de sangue são analisadas para se determinar se o indivíduo adquiriu uma infecção parasitária, por exemplo, durante uma viagem. Amostras de tecidos são coletadas do revestimento do reto e examinadas ao microscópio.
O médico também verifica a possibilidade de doenças do reto sexualmente transmitidas (p. Ex., blenorragia, herpesvírus ou infecções por clamídia) , principalmente quando se trata de um indivíduo homossexual do sexo masculino. Em indivíduos idosos com aterosclerose, a inflamação pode ser causada por um suprimento sangüíneo insuficiente ao intestino grosso. O câncer de cólon raramente produz febre ou secreção purulenta através do reto. Por outro lado, no caso do indivíduo apresentar diarréia sanguinolenta, o médico deve considerar o câncer de cólon como uma possível causa.
Tratamento
O tratamento visa controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor líquidos e nutrientes perdidos. O indivíduo deve evitar o consumo de frutas e vegetais crus para reduzir a lesão física do revestimento inflamado do intestino grosso. Uma dieta sem laticínios pode reduzir os sintomas e vale a pena ser tentada. A suplementação de ferro pode controlar a anemia causada pela perda contínua de sangue nas fezes. Os medicamentos anticolinérgicos ou pequenas doses de loperamida ou de difenoxilato são administrados nos casos de diarréia relativamente leve.
No caso de uma diarréia mais intensa, é necessária a administração de doses mais altas de difenoxilato ou de tintura desodorizada de ópio, de loperamida ou de codeína. Nos casos graves, o médico controla rigorosamente o paciente que está fazendo uso desses medicamentos antidiarréicos, para evitar o desencadeamento do megacólon tóxico. A sulfasalazina, a olsalazina ou a mesalamina são utilizadas freqüentemente para reduzir a inflamação da colite ulcerativa e para evitar a ocorrência da exacerbação dos sintomas. Esses medicamentos geralmente são administrados por via oral, mas podem ser administrados sob a forma de enema ou de supositório. Os indivíduos com um quadro moderado e não confinados ao leito normalmente utilizam corticosteróides orais (p. Ex., prednisona).
Freqüentemente, a prednisona em doses altas produz uma remissão dramática. Após controlar a inflamação da colite ulcerativa com a prednisona, a sulfasalazina, a olsalazina ou a mesalamina é adicionada ao tratamento. A dose de prednisona é diminuída gradualmente e, finalmente, o seu uso é interrompido. Quase sempre o tratamento prolongado com um corticosteróide produz efeitos colaterais, embora a maioria deles desapareça com a interrupção do medicamento.
Quando uma colite ulcerativa leve ou moderada é limitada ao lado esquerdo do intestino grosso (cólon descendente) e ao reto, enemas com um corticosteróide ou com mesalamina podem ser administrados.Quando a doença tornase grave, o indivíduo é hospitalizado e é realizada a administração intravenosa de corticosteróides. Os indivíduos com sangramento retal intenso podem necessitar de transfusões de sangue e de reposição líquida intravenosa. A azatioprina e a mercaptopurina têm sido utilizadas para manter remissões em indivíduos com colite ulcerativa que, de outra forma, necessitariam de uma terapia prolongada com corticosteróides. A ciclosporina tem sido administrada em alguns indivíduos que apresentam episódios graves e que não são responsivos à terapia com corticosteróide. No entanto, aproximadamente 50% desses indivíduos acabam sendo submetidos a uma cirurgia.
Cirurgia
A colite tóxica é uma emergência. Assim que o médico a diagnostica ou suspeita de um megacólon tóxico iminente, ele suspende todos os medicamentos antidiarréicos, mantém o paciente em jejum, passa uma sonda nasogástrica ou nasoenteral e a conecta a um aparelho de aspiração intermitente. Todos os líquidos, nutrientes e medicamentos são administrados por via intravenosa. O paciente é controlado rigorosamente, observandose a ocorrência de sinais de peritonite ou de perfuração. Se essas medidas não conseguirem melhorar o estado geral do paciente em 24 a 48 horas, é necessária a realização de uma cirurgia de emergência. Neste caso, é realizada uma ressecção total ou quase total do intestino grosso.Quando um câncer é diagnosticado ou alterações précancerosas são identificadas no intestino grosso, a cirurgia não é realizada em caráter emergencial. A cirurgia também pode ser realizada por causa de uma estenose do intestino grosso ou do retardo do crescimento em crianças.
A razão mais comum para a realização da cirurgia é a doença crônica e sem remissões que, de outra forma, tornaria o paciente inválido ou dependente crônico de doses elevadas de corticosteróides. Raramente, problemas extraintestinais graves relacionados à colite (p. Ex., poioderma gangrenoso) podem exigir a realização de uma cirurgia. A remoção completa do intestino grosso e do reto cura definitivamente a colite ulcerativa. A conseqüência deste tratamento é que o paciente deve conviver com uma ileostomia permanente (conexão criada entre a parte mais baixa do intestino delgado e uma abertura na parede abdominal), sobre a qual é fixada uma bolsa de ileostomia.
Contudo, existem vários procedimentos alternativos disponíveis, o mais comum sendo a anastomose íleoanal. Neste procedimento, o intestino grosso e a maior parte do reto são removidos e é criado um pequeno reservatório a partir do intestino delgado, que é conectado à porção remanescente do reto logo acima do ânus. Este procedimento mantém a continência, embora possam ocorrer algumas complicações como, por exemplo, a inflamação do reservatório.
DOENÇAS RELECIONADA AO FÍGADO
Doenças do Fígado
São várias as doenças que podem atingir o fígado. Os sintomas variam conforme a gravidade do paciente, mas alguns dos mais comuns são: icterícia, retenção de líquido, fadiga, tendência ao sangramento, fraqueza muscular, urina escura, náuseas e vômitos, fezes esbranquiçadas e confusão mental.
Dependendo dos danos causados ao órgão pela doença de base, podem ocorrer alterações na absorção de vitaminas e nutrientes, acúmulo de substâncias tóxicas no organismo e redução da produção de proteínas e outros fatores necessários para a coagulação sangüínea.
Se a alteração hepática for muito grave, o transplante pode ser necessário.
Entre as principais doenças que podem atacar o fígado está a hepatite, doença inflamatória que compromete as suas funções. Pode ser viral, auto-imune (ou seja, o sistema imunológico passa a reconhecer seus próprios tecidos como estranhos e a atacá-los) ou causada pela reação ao álcool ou a medicamentos. Há vários tipos de hepatite viral, designadas pelas letras A, B, C, D e E.
Outros tipos de hepatite, como as secundárias a doenças metabólicas, genéticas, infiltrativas, devido a colangite esclerosante e a atresia das vias biliares (doença que causa obstrução do fluxo da bile como conseqüência do fechamento total ou parcial dos ductos biliares, causando acúmulo de bile no fígado) são menos freqüentes que as infecciosas. A hepatite alcóolica é bem freqüente. O álcool produz lesões no fígado que podem agravar outros tipos de hepatite.
São várias as doenças que podem atingir o fígado. Os sintomas variam conforme a gravidade do paciente, mas alguns dos mais comuns são: icterícia, retenção de líquido, fadiga, tendência ao sangramento, fraqueza muscular, urina escura, náuseas e vômitos, fezes esbranquiçadas e confusão mental.
Dependendo dos danos causados ao órgão pela doença de base, podem ocorrer alterações na absorção de vitaminas e nutrientes, acúmulo de substâncias tóxicas no organismo e redução da produção de proteínas e outros fatores necessários para a coagulação sangüínea.
Se a alteração hepática for muito grave, o transplante pode ser necessário.
Entre as principais doenças que podem atacar o fígado está a hepatite, doença inflamatória que compromete as suas funções. Pode ser viral, auto-imune (ou seja, o sistema imunológico passa a reconhecer seus próprios tecidos como estranhos e a atacá-los) ou causada pela reação ao álcool ou a medicamentos. Há vários tipos de hepatite viral, designadas pelas letras A, B, C, D e E.
Outros tipos de hepatite, como as secundárias a doenças metabólicas, genéticas, infiltrativas, devido a colangite esclerosante e a atresia das vias biliares (doença que causa obstrução do fluxo da bile como conseqüência do fechamento total ou parcial dos ductos biliares, causando acúmulo de bile no fígado) são menos freqüentes que as infecciosas. A hepatite alcóolica é bem freqüente. O álcool produz lesões no fígado que podem agravar outros tipos de hepatite.
Dengue
Como se pega Dengue?
A Dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ele é muito pequeno, mas fácil de identificar pelos seus hábitos.
Como é o mosquito?
É escuro e rajado de branco.
É menor que um pernilongo comum.
Pica durante o dia
Se desenvolve em água parada e limpa.
A Dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ele é muito pequeno, mas fácil de identificar pelos seus hábitos.
Como é o mosquito?
É escuro e rajado de branco.
É menor que um pernilongo comum.
Pica durante o dia
Se desenvolve em água parada e limpa.
Sintomas
Os seguintes sintomas podem fazê-lo suspeitar de Dengue:
Dor de cabeça;
Dor nos olhos;
Febre alta muitas vezes (passando de 40 graus);
Dor nos músculos e nas juntas;
Manchas avermelhadas por todo o corpo;
Falta de apetite;
Fraqueza;
Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.
Tratamento
A pessoa com Dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e a febre, mas sempre com indicação do médico. A pessoa não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como, por exemplo, a aspirina e o AAS.
Como evitar a doença?
A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os criadouros (lugares de nascimento e desenvolvimento dele). Ou seja: não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente como:
Garrafas;
Pneus;
Pratos de vasos de plantas e xaxim;
Bacias;
Copinhos descartáveis.
Também não se esqueça de tapar:
Caixas d'água;
Cisternas;
Tambores;
Poços;
Outros depósitos de água.
Dicas
Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou uma bucha para eliminar completamente os ovos dos mosquitos. Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos.
Limpe as calhas e as lajes das casas.
Lave bebedouros de aves e animais com uma escova ou bucha; e troque a água pelo menos uma vez por semana.
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo.
Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafaas, latas e tudo o que acumula água. Mas atenção: o lixo deve ficar o tempo todo fechado.
Medicamentos a base de Ácido acetil salicílico
São medicamentos que devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, uma vez que podem causar sangramentos e acidose. A seguir são enumerados todos os medicamentos que contém Salicilato em sua composição:
Ácido Acetil Salicílico
Ácido Acetil Salicílico (associado)
Salicilamida (associada)
AAS
AAS Adulto
AAs Infantil
Aceticil
Ácido Acetil Salicílico
Aspirina
Aspirina infantil
Aspisin
Alidor
CAAS
Endosalil
Intra Acetil
Melhoral Infantil
Ronal
Somalgin Cardio
Alka-Setzer
Aspi-C
Aspirina "C"
Aspirina
Atagripe
Besaprin
Buferin
Cefurix
Cheracap
Corisona D
Doloxene-A
Doribe
Doril
Engov
Melhoral
Melhoral C
Migral
Migrane
Piralgina
Somalgin
Sonrisal
Superhist
Benegrip
Fielon com Vitamina C
Gripionex
Neo-Sativan
Resprax
Termogripe
Os seguintes sintomas podem fazê-lo suspeitar de Dengue:
Dor de cabeça;
Dor nos olhos;
Febre alta muitas vezes (passando de 40 graus);
Dor nos músculos e nas juntas;
Manchas avermelhadas por todo o corpo;
Falta de apetite;
Fraqueza;
Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.
Tratamento
A pessoa com Dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e a febre, mas sempre com indicação do médico. A pessoa não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como, por exemplo, a aspirina e o AAS.
Como evitar a doença?
A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os criadouros (lugares de nascimento e desenvolvimento dele). Ou seja: não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente como:
Garrafas;
Pneus;
Pratos de vasos de plantas e xaxim;
Bacias;
Copinhos descartáveis.
Também não se esqueça de tapar:
Caixas d'água;
Cisternas;
Tambores;
Poços;
Outros depósitos de água.
Dicas
Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou uma bucha para eliminar completamente os ovos dos mosquitos. Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos.
Limpe as calhas e as lajes das casas.
Lave bebedouros de aves e animais com uma escova ou bucha; e troque a água pelo menos uma vez por semana.
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo.
Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafaas, latas e tudo o que acumula água. Mas atenção: o lixo deve ficar o tempo todo fechado.
Medicamentos a base de Ácido acetil salicílico
São medicamentos que devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, uma vez que podem causar sangramentos e acidose. A seguir são enumerados todos os medicamentos que contém Salicilato em sua composição:
Ácido Acetil Salicílico
Ácido Acetil Salicílico (associado)
Salicilamida (associada)
AAS
AAS Adulto
AAs Infantil
Aceticil
Ácido Acetil Salicílico
Aspirina
Aspirina infantil
Aspisin
Alidor
CAAS
Endosalil
Intra Acetil
Melhoral Infantil
Ronal
Somalgin Cardio
Alka-Setzer
Aspi-C
Aspirina "C"
Aspirina
Atagripe
Besaprin
Buferin
Cefurix
Cheracap
Corisona D
Doloxene-A
Doribe
Doril
Engov
Melhoral
Melhoral C
Migral
Migrane
Piralgina
Somalgin
Sonrisal
Superhist
Benegrip
Fielon com Vitamina C
Gripionex
Neo-Sativan
Resprax
Termogripe
sexta-feira, 18 de abril de 2008
riscos quimicos
NuBio
Conceitos
Risco Químico:
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
Agentes de Risco Químico
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Barreira de contenção para agentes químicos
São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas
Ponto de Auto-Ignição
É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de calor.
Ponto de Combustão
É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
Ponto de Fulgor
É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
Incompatibilidade
Condição sobre a qual determinadas substâncias se tornam perigosas quando manipuladas ou colocadas próximas a outras, com as quais poderão reagir criando situações de risco.
Os Primeiros Cuidados a Serem Tomados
Ao lidarmos com produtos químicos é necessário ter ciência da importância de estarmos verificando a cada etapa dos procedimentos, os seguintes requisitos:
1. Recebimento dos proutos químicos:
O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos.
- Identificação- Registro- Controle de entrada
A. Produtos sólidos e líquidos- Verificação do estado da embalagem quanto a danos ou ausência de rótulos - Dados do rótulo - observar estes dados devem oferecer informações claras a respeito das características físico-químicas do produto, nível de toxicidade, cuidados específicos, neutralizantes a serem utilizados em caso de rompimentos, derramamento ou outro acidente- Verificação do prazo de validade- Presença da ficha de segurança
B. Gases comprimidos- Verificação do estado dos cilindros, garrafas e botijões - devem ser recusados caso apresentem qualquer dano aparente- Verificação do prazo de validade- Inspeção das válvulas quanto à vedação- Verificação das cores do capacete quanto ao cumprimento das normas da ABNT. Por exemplo no caso do nitrogênio - parte superior preto e parte inferior cinza- Verificação da existência das etiquetas de identificação fixados no produto
2. Identificação dos produtos químicos
Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e à medidas de segurança para o trabalho (S). Por exemplo: um produto químico X tem R-34 e S-10, isto significa que ele é um produto que provoca queimaduras e que deve ser mantido úmido. Portanto, conhecer a classificação, torna-se possível obter-se informações quanto a forma correta de manipular, estocar, transportar e descartar os resíduos do produto. Referente ao transporte, observar, também, a forma como foi acondicionado e embalado e adotar os mesmos cuidados para realizá-lo com segurança.
Rotulagem - Símbolos de Risco
A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança.Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível.É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes.Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto.
Facilmente Inflamável (F)
Classificação: Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade.
Precaução: Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição.
Extremamente Inflamável (F+)
Classificação: Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0o C e o ponto máximo de ebulição 35oC; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente.
Precauções: Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição.
Tóxicos (T)
Classificação: São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Muito Tóxico (T+)
Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Corrosivo ( C )
Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário.
Oxidante (O)
Classificação: São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio.
Precaução:Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua extinção.
Nocivo (Xn)
Classificação: São agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Irritante (Xi)
Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato respiratório.
Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos.
Explosivo (E)
Classificação: São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia.
Precaução: Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.
Referências Bibliografias:
Departamento de química - UFPR Segurança do trabalho e Ambiente . Acessado em 05.04.04 disponível em: http://www.quimica.ufpr.br/~ssta/ssta1.BRASIL.Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho. NR-9 .Programa de prevenção de riscos ambientais.SAVARIZ, M. C.. Manual de Produtos Perigosos - Emergência
Conceitos
Risco Químico:
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
Agentes de Risco Químico
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Barreira de contenção para agentes químicos
São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas
Ponto de Auto-Ignição
É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de calor.
Ponto de Combustão
É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
Ponto de Fulgor
É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
Incompatibilidade
Condição sobre a qual determinadas substâncias se tornam perigosas quando manipuladas ou colocadas próximas a outras, com as quais poderão reagir criando situações de risco.
Os Primeiros Cuidados a Serem Tomados
Ao lidarmos com produtos químicos é necessário ter ciência da importância de estarmos verificando a cada etapa dos procedimentos, os seguintes requisitos:
1. Recebimento dos proutos químicos:
O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos.
- Identificação- Registro- Controle de entrada
A. Produtos sólidos e líquidos- Verificação do estado da embalagem quanto a danos ou ausência de rótulos - Dados do rótulo - observar estes dados devem oferecer informações claras a respeito das características físico-químicas do produto, nível de toxicidade, cuidados específicos, neutralizantes a serem utilizados em caso de rompimentos, derramamento ou outro acidente- Verificação do prazo de validade- Presença da ficha de segurança
B. Gases comprimidos- Verificação do estado dos cilindros, garrafas e botijões - devem ser recusados caso apresentem qualquer dano aparente- Verificação do prazo de validade- Inspeção das válvulas quanto à vedação- Verificação das cores do capacete quanto ao cumprimento das normas da ABNT. Por exemplo no caso do nitrogênio - parte superior preto e parte inferior cinza- Verificação da existência das etiquetas de identificação fixados no produto
2. Identificação dos produtos químicos
Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e à medidas de segurança para o trabalho (S). Por exemplo: um produto químico X tem R-34 e S-10, isto significa que ele é um produto que provoca queimaduras e que deve ser mantido úmido. Portanto, conhecer a classificação, torna-se possível obter-se informações quanto a forma correta de manipular, estocar, transportar e descartar os resíduos do produto. Referente ao transporte, observar, também, a forma como foi acondicionado e embalado e adotar os mesmos cuidados para realizá-lo com segurança.
Rotulagem - Símbolos de Risco
A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança.Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível.É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes.Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto.
Facilmente Inflamável (F)
Classificação: Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade.
Precaução: Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição.
Extremamente Inflamável (F+)
Classificação: Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0o C e o ponto máximo de ebulição 35oC; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente.
Precauções: Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição.
Tóxicos (T)
Classificação: São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Muito Tóxico (T+)
Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Corrosivo ( C )
Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário.
Oxidante (O)
Classificação: São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio.
Precaução:Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua extinção.
Nocivo (Xn)
Classificação: São agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade.
Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Irritante (Xi)
Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato respiratório.
Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos.
Explosivo (E)
Classificação: São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia.
Precaução: Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.
Referências Bibliografias:
Departamento de química - UFPR Segurança do trabalho e Ambiente . Acessado em 05.04.04 disponível em: http://www.quimica.ufpr.br/~ssta/ssta1.BRASIL.Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho. NR-9 .Programa de prevenção de riscos ambientais.SAVARIZ, M. C.. Manual de Produtos Perigosos - Emergência
Essa metamorfose ambulante
i
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião sobre tudo
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião sobre tudo
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Tuatara
A tuatara (Sphenodon spp.) é o único representante de répteis da ordem Sphenodontia (ou Rhynchocephalia) e família Sphenodontidae. É um réptil endémico da Nova Zelândia que vive apenas em algumas ilhas ao largo deste país, estando extinto nas duas ilhas principais. É considerado uma espécie ameaçada desde 1895, e um fóssil vivo. O nome tuatara é uma palavra Maori que significa dorso espinhoso.
As tuataras têm características mistas entre lagartos, tartarugas e aves. Os dentes estão fundidos aos maxilares e não têm órgãos de copulação nem auditivos externos. São animais de clima frio, que não suportam temperaturas acima dos 27ºC. Os adultos medem cerca de 60 cm de comprimento, pesam entre 0,5 e 1 kg e são terrestres e principalmente noturnos. Os juvenis adaptaram-se a um modo de vida oposto, arbóreo e diurno, principalmente por serem uma das presas favoritas das tuataras adultas.
O ciclo de vida destes répteis é extremamente longo e os indivíduos podem chegar aos cem anos de vida. As fêmeas levam muitos anos a atingir a maturidade sexual e põem ovos apenas de quatro em quatro anos. O período entre a copulação e a eclosão é de 12 a 15 meses. As tuataras crescem continuamente até aos 35 anos de vida. Como os lagartos, as tuataras têm um olho pineal na testa, coberto por uma escama. A função deste terceiro olho, estando ele coberto, permanece desconhecida.
As tuataras alimentam-se de insectos, lagartos, ovos de aves marinhas e por vezes dos seus próprios juvenis. Habitam zonas de floresta e praias de cerca de trinta ilhas ao largo da Ilha Norte da Nova Zelândia. A espécie S. guntheri está confinada a uma única ilha no Estreito de Cook. O S. punctatus é esverdeado, enquanto que o S. guntheri é acastanhado com manchas amareladas.
A tuatara está ameaçada por perda de habitat e pela competição com espécies introduzidas de roedores e mustelídeos.
As tuataras têm características mistas entre lagartos, tartarugas e aves. Os dentes estão fundidos aos maxilares e não têm órgãos de copulação nem auditivos externos. São animais de clima frio, que não suportam temperaturas acima dos 27ºC. Os adultos medem cerca de 60 cm de comprimento, pesam entre 0,5 e 1 kg e são terrestres e principalmente noturnos. Os juvenis adaptaram-se a um modo de vida oposto, arbóreo e diurno, principalmente por serem uma das presas favoritas das tuataras adultas.
O ciclo de vida destes répteis é extremamente longo e os indivíduos podem chegar aos cem anos de vida. As fêmeas levam muitos anos a atingir a maturidade sexual e põem ovos apenas de quatro em quatro anos. O período entre a copulação e a eclosão é de 12 a 15 meses. As tuataras crescem continuamente até aos 35 anos de vida. Como os lagartos, as tuataras têm um olho pineal na testa, coberto por uma escama. A função deste terceiro olho, estando ele coberto, permanece desconhecida.
As tuataras alimentam-se de insectos, lagartos, ovos de aves marinhas e por vezes dos seus próprios juvenis. Habitam zonas de floresta e praias de cerca de trinta ilhas ao largo da Ilha Norte da Nova Zelândia. A espécie S. guntheri está confinada a uma única ilha no Estreito de Cook. O S. punctatus é esverdeado, enquanto que o S. guntheri é acastanhado com manchas amareladas.
A tuatara está ameaçada por perda de habitat e pela competição com espécies introduzidas de roedores e mustelídeos.
Cobra-Cega
Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.
Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.
Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.
Piracema
A Piracema é a subida dos peixes até as cabeçeiras dos rios para realizarem a desova, e assim, se reproduzirem.Todos os anos, de outubro a maio, algumas espécies de pescado fazem esse longo percurso, vencendo os obstáculos naturais, como as corredeiras e cachoeiras, no intuíto de perpetuar suas espécies. Eles tem de vencer também a pesca predatória, feita clandestinamente com armadilhas, redes, tarrafas, puças, e outros artifícios por pescadores e outras pessoas sem a devida preocupação com o futuro dos peixes de nossas águas
Metamorfose
Tipos de metamorfose:
Normalmente as metamorfoses são acompanhadas pela mudança de habitat ou de hábitos podendo, no entanto ocorrer sem que haja tais alterações.
Alguns exemplos de metamorfose, com mudança de habitat ou de hábitos, são encontrados em muitos insetos e anfíbios. As libélulas são insetos aquáticos durante a idade prematura, apresentando-se como voadores na idade adulta. As rãs sofrem metamorfose transformando-se de um girino aquático até um anfíbio (forma definitiva). Outros exemplos são muitos invertebrados aquáticos que nadam livremente durante horas no início da vida, fixando-se em seguida a um substrato onde vivem a restante da vida sem locomoção, como é o caso dos urocordados. As borboletas e as traças quando na fase larval têm peças bucais mastigadoras e depois se transformam em insetos voadores com essas peças especializadas na sucção.
O tipo de metamorfose sem que haja mudanças significativas nos hábitos ou habitats é ilustrado por muitas espécies de crustáceos, que passam por metamorfoses físicas até ao estado adulto. Relativamente a estes casos onde o habitat do animal se mantém inalterado Ernst Haeckel afirmou, há décadas, que a metamorfose seguia uma série de formas correspondentes aos ancestrais da espécie em questão ao longo da sua Evolução (Lei da recapitulação), mas hoje se sabe que é uma formulação incorreta.
Metamorfose em insetos
Os estados prematuros de uma espécie que sofre metamorfoses é designado pelo termo larva ou ninfa, dependendo da natureza do desenvolvimento pós-embrionário da espécie. Alguns insetos nascem já com a forma geral do adulto (ninfa), e a metamorfose até a forma adulta é normalmente marcada pelo desenvolvimento de asas. Este tipo de metamorfose é designado por metamorfose gradual, simples ou incompleta.
Holometabolismo é o desenvolvimento dos insetos mediante metamorfose completa, com quatro fases bem distintas: ovo; larva, estado bem ativo; entrando de seguida num estado inativo conhecido por pupa; emergindo finalmente para adulto. Esses insetos compreendem uma divisão e são chamados de holometabólicos. Algumas espécies de escaravelhos e algumas da ordem Strepsiptera sofrem hipermetamorfoses, com uma seqüência de formas larvares precedendo o estado de pupa.
Relativamente à questão se o inseto passa mais tempo na forma adulta ou na forma juvenil, depende da espécie. Exemplos notáveis são por exemplo as efémeras cujos estados adultos reduzem-se a um dia, ou então o caso das cigarras, cujos estados juvenis subterrâneos prolongam-se durante 17 anos. Apesar disso esta espécie tem uma metamorfose legal incompleta. Geralmente nas espécies nas quais a vida adulta é mais longa que a vida juvenil, estas sofrem metamorfoses complexas.
OBS: Os termos lagarta e crisálida são sinônimos de larva e pupa, respectivamente, quando se referem à ordem lepidoptera.
Tipos de metamorfose:
A) Simples: caracterizado por muito pouca diferenciação entre os instares e o inseto não apresenta uma fase imóvel (pupa). Os jovens são chamados de ninfas.
PaurometaB) Completa ou Holometabolia:
C) Hipermetamorfose
D) Inte] Alguns exemplos de insetos que sofrem metamorfoseespécieovolarvaPupaadultoMosca Varejeira1 dia8 dias9 dias35 diasJoaninha4 dias18 dias15 dias9 mesesLarge White Butterfly14 dias1 mês6 meses2 mesesCigarra1 m[editar] Tipos de metamorfose
Normalmente as metamorfoses são acompanhadas pela mudança de habitat ou de hábitos podendo, no entanto ocorrer sem que haja tais alterações.
Alguns exemplos de metamorfose, com mudança de habitat ou de hábitos, são encontrados em muitos insetos e anfíbios. As libélulas são insetos aquáticos durante a idade prematura, apresentando-se como voadores na idade adulta. As rãs sofrem metamorfose transformando-se de um girino aquático até um anfíbio (forma definitiva). Outros exemplos são muitos invertebrados aquáticos que nadam livremente durante horas no início da vida, fixando-se em seguida a um substrato onde vivem a restante da vida sem locomoção, como é o caso dos urocordados. As borboletas e as traças quando na fase larval têm peças bucais mastigadoras e depois se transformam em insetos voadores com essas peças especializadas na sucção.
O tipo de metamorfose sem que haja mudanças significativas nos hábitos ou habitats é ilustrado por muitas espécies de crustáceos, que passam por metamorfoses físicas até ao estado adulto. Relativamente a estes casos onde o habitat do animal se mantém inalterado Ernst Haeckel afirmou, há décadas, que a metamorfose seguia uma série de formas correspondentes aos ancestrais da espécie em questão ao longo da sua Evolução (Lei da recapitulação), mas hoje se sabe que é uma formulação incorreta.
Metamorfose em insetos
Os estados prematuros de uma espécie que sofre metamorfoses é designado pelo termo larva ou ninfa, dependendo da natureza do desenvolvimento pós-embrionário da espécie. Alguns insetos nascem já com a forma geral do adulto (ninfa), e a metamorfose até a forma adulta é normalmente marcada pelo desenvolvimento de asas. Este tipo de metamorfose é designado por metamorfose gradual, simples ou incompleta.
Holometabolismo é o desenvolvimento dos insetos mediante metamorfose completa, com quatro fases bem distintas: ovo; larva, estado bem ativo; entrando de seguida num estado inativo conhecido por pupa; emergindo finalmente para adulto. Esses insetos compreendem uma divisão e são chamados de holometabólicos. Algumas espécies de escaravelhos e algumas da ordem Strepsiptera sofrem hipermetamorfoses, com uma seqüência de formas larvares precedendo o estado de pupa.
Relativamente à questão se o inseto passa mais tempo na forma adulta ou na forma juvenil, depende da espécie. Exemplos notáveis são por exemplo as efémeras cujos estados adultos reduzem-se a um dia, ou então o caso das cigarras, cujos estados juvenis subterrâneos prolongam-se durante 17 anos. Apesar disso esta espécie tem uma metamorfose legal incompleta. Geralmente nas espécies nas quais a vida adulta é mais longa que a vida juvenil, estas sofrem metamorfoses complexas.
OBS: Os termos lagarta e crisálida são sinônimos de larva e pupa, respectivamente, quando se referem à ordem lepidoptera.
Tipos de metamorfose:
A) Simples: caracterizado por muito pouca diferenciação entre os instares e o inseto não apresenta uma fase imóvel (pupa). Os jovens são chamados de ninfas.
Borboleta:
Normalmente as metamorfoses são acompanhadas pela mudança de habitat ou de hábitos podendo, no entanto ocorrer sem que haja tais alterações.
Alguns exemplos de metamorfose, com mudança de habitat ou de hábitos, são encontrados em muitos insetos e anfíbios. As libélulas são insetos aquáticos durante a idade prematura, apresentando-se como voadores na idade adulta. As rãs sofrem metamorfose transformando-se de um girino aquático até um anfíbio (forma definitiva). Outros exemplos são muitos invertebrados aquáticos que nadam livremente durante horas no início da vida, fixando-se em seguida a um substrato onde vivem a restante da vida sem locomoção, como é o caso dos urocordados. As borboletas e as traças quando na fase larval têm peças bucais mastigadoras e depois se transformam em insetos voadores com essas peças especializadas na sucção.
O tipo de metamorfose sem que haja mudanças significativas nos hábitos ou habitats é ilustrado por muitas espécies de crustáceos, que passam por metamorfoses físicas até ao estado adulto. Relativamente a estes casos onde o habitat do animal se mantém inalterado Ernst Haeckel afirmou, há décadas, que a metamorfose seguia uma série de formas correspondentes aos ancestrais da espécie em questão ao longo da sua Evolução (Lei da recapitulação), mas hoje se sabe que é uma formulação incorreta.
Metamorfose em insetos
Os estados prematuros de uma espécie que sofre metamorfoses é designado pelo termo larva ou ninfa, dependendo da natureza do desenvolvimento pós-embrionário da espécie. Alguns insetos nascem já com a forma geral do adulto (ninfa), e a metamorfose até a forma adulta é normalmente marcada pelo desenvolvimento de asas. Este tipo de metamorfose é designado por metamorfose gradual, simples ou incompleta.
Holometabolismo é o desenvolvimento dos insetos mediante metamorfose completa, com quatro fases bem distintas: ovo; larva, estado bem ativo; entrando de seguida num estado inativo conhecido por pupa; emergindo finalmente para adulto. Esses insetos compreendem uma divisão e são chamados de holometabólicos. Algumas espécies de escaravelhos e algumas da ordem Strepsiptera sofrem hipermetamorfoses, com uma seqüência de formas larvares precedendo o estado de pupa.
Relativamente à questão se o inseto passa mais tempo na forma adulta ou na forma juvenil, depende da espécie. Exemplos notáveis são por exemplo as efémeras cujos estados adultos reduzem-se a um dia, ou então o caso das cigarras, cujos estados juvenis subterrâneos prolongam-se durante 17 anos. Apesar disso esta espécie tem uma metamorfose legal incompleta. Geralmente nas espécies nas quais a vida adulta é mais longa que a vida juvenil, estas sofrem metamorfoses complexas.
OBS: Os termos lagarta e crisálida são sinônimos de larva e pupa, respectivamente, quando se referem à ordem lepidoptera.
Tipos de metamorfose:
A) Simples: caracterizado por muito pouca diferenciação entre os instares e o inseto não apresenta uma fase imóvel (pupa). Os jovens são chamados de ninfas.
PaurometaB) Completa ou Holometabolia:
C) Hipermetamorfose
D) Inte] Alguns exemplos de insetos que sofrem metamorfoseespécieovolarvaPupaadultoMosca Varejeira1 dia8 dias9 dias35 diasJoaninha4 dias18 dias15 dias9 mesesLarge White Butterfly14 dias1 mês6 meses2 mesesCigarra1 m[editar] Tipos de metamorfose
Normalmente as metamorfoses são acompanhadas pela mudança de habitat ou de hábitos podendo, no entanto ocorrer sem que haja tais alterações.
Alguns exemplos de metamorfose, com mudança de habitat ou de hábitos, são encontrados em muitos insetos e anfíbios. As libélulas são insetos aquáticos durante a idade prematura, apresentando-se como voadores na idade adulta. As rãs sofrem metamorfose transformando-se de um girino aquático até um anfíbio (forma definitiva). Outros exemplos são muitos invertebrados aquáticos que nadam livremente durante horas no início da vida, fixando-se em seguida a um substrato onde vivem a restante da vida sem locomoção, como é o caso dos urocordados. As borboletas e as traças quando na fase larval têm peças bucais mastigadoras e depois se transformam em insetos voadores com essas peças especializadas na sucção.
O tipo de metamorfose sem que haja mudanças significativas nos hábitos ou habitats é ilustrado por muitas espécies de crustáceos, que passam por metamorfoses físicas até ao estado adulto. Relativamente a estes casos onde o habitat do animal se mantém inalterado Ernst Haeckel afirmou, há décadas, que a metamorfose seguia uma série de formas correspondentes aos ancestrais da espécie em questão ao longo da sua Evolução (Lei da recapitulação), mas hoje se sabe que é uma formulação incorreta.
Metamorfose em insetos
Os estados prematuros de uma espécie que sofre metamorfoses é designado pelo termo larva ou ninfa, dependendo da natureza do desenvolvimento pós-embrionário da espécie. Alguns insetos nascem já com a forma geral do adulto (ninfa), e a metamorfose até a forma adulta é normalmente marcada pelo desenvolvimento de asas. Este tipo de metamorfose é designado por metamorfose gradual, simples ou incompleta.
Holometabolismo é o desenvolvimento dos insetos mediante metamorfose completa, com quatro fases bem distintas: ovo; larva, estado bem ativo; entrando de seguida num estado inativo conhecido por pupa; emergindo finalmente para adulto. Esses insetos compreendem uma divisão e são chamados de holometabólicos. Algumas espécies de escaravelhos e algumas da ordem Strepsiptera sofrem hipermetamorfoses, com uma seqüência de formas larvares precedendo o estado de pupa.
Relativamente à questão se o inseto passa mais tempo na forma adulta ou na forma juvenil, depende da espécie. Exemplos notáveis são por exemplo as efémeras cujos estados adultos reduzem-se a um dia, ou então o caso das cigarras, cujos estados juvenis subterrâneos prolongam-se durante 17 anos. Apesar disso esta espécie tem uma metamorfose legal incompleta. Geralmente nas espécies nas quais a vida adulta é mais longa que a vida juvenil, estas sofrem metamorfoses complexas.
OBS: Os termos lagarta e crisálida são sinônimos de larva e pupa, respectivamente, quando se referem à ordem lepidoptera.
Tipos de metamorfose:
A) Simples: caracterizado por muito pouca diferenciação entre os instares e o inseto não apresenta uma fase imóvel (pupa). Os jovens são chamados de ninfas.
Borboleta:
DST
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS É preciso tratar. É preciso evitar.
São Doenças Sexualmente Transmissíveis, tais como Síflis, Gonorréia, Tricomonas, Herpes, Crista de galo, Cancro mole e outras doenças venéreas. Como reconhecer?
Os sinais podem aparecer no pênis, na vagina e no ânus. Feridas, verrugas ou corrimentos podem ser DST.O que fazer?
Procure tratamento num posto de Saúde e siga a recomendação do médico. O seu parceiro ou parceira também deve se tratar, senão um passa para o outro de novo.O que não fazer?
Não tome nem passe remédios por conta própria. Só um médico pode indicar o tratamento correto.Qual é o perigo?
Quando não descobertas ou tratadas a tempo, as DST podem causar sérias complicações e até a morte. Mulheres grávidas podem abortar ou o bebê pode nascer com graves defeitos. Além disso, essas doenças aumentam o risco de vc pegar o vírus da aids.Como evitar?
Para evitar as DST, inclusive a aids, reduza o número de parceiros sexuais e use sempre a camisinha.
O QUE É AIDS?
È a síndrome da Imunodeficiência Adquirida. È causada por um vírus, o HIV que destrói as defesas naturais do corpo, permitindo o aparecimento de vários tipos de doenças que vão debilitando o organismo aos poucos.As DSTs podem ser a porta de entrada para AIDS, que é também uma DST, porque a relação sexual é a maneira mais comum do vírus HIV ser transmitido, sendo responsável pela maioria dos casos de contaminação.Ainda não existe cura ou vacina contra o vírus da AIDS. Nossa única arma é a prevenção.Saiba que quanto maior for o número de parceiros(as) maior a probabilidade de contrair um DST, se você não se proteger.
São Doenças Sexualmente Transmissíveis, tais como Síflis, Gonorréia, Tricomonas, Herpes, Crista de galo, Cancro mole e outras doenças venéreas. Como reconhecer?
Os sinais podem aparecer no pênis, na vagina e no ânus. Feridas, verrugas ou corrimentos podem ser DST.O que fazer?
Procure tratamento num posto de Saúde e siga a recomendação do médico. O seu parceiro ou parceira também deve se tratar, senão um passa para o outro de novo.O que não fazer?
Não tome nem passe remédios por conta própria. Só um médico pode indicar o tratamento correto.Qual é o perigo?
Quando não descobertas ou tratadas a tempo, as DST podem causar sérias complicações e até a morte. Mulheres grávidas podem abortar ou o bebê pode nascer com graves defeitos. Além disso, essas doenças aumentam o risco de vc pegar o vírus da aids.Como evitar?
Para evitar as DST, inclusive a aids, reduza o número de parceiros sexuais e use sempre a camisinha.
O QUE É AIDS?
È a síndrome da Imunodeficiência Adquirida. È causada por um vírus, o HIV que destrói as defesas naturais do corpo, permitindo o aparecimento de vários tipos de doenças que vão debilitando o organismo aos poucos.As DSTs podem ser a porta de entrada para AIDS, que é também uma DST, porque a relação sexual é a maneira mais comum do vírus HIV ser transmitido, sendo responsável pela maioria dos casos de contaminação.Ainda não existe cura ou vacina contra o vírus da AIDS. Nossa única arma é a prevenção.Saiba que quanto maior for o número de parceiros(as) maior a probabilidade de contrair um DST, se você não se proteger.
São Doenças Sexualmente Transmissíveis, tais como Síflis, Gonorréia, Tricomonas, Herpes, Crista de galo, Cancro mole e outras doenças venéreas. Como reconhecer?
Os sinais podem aparecer no pênis, na vagina e no ânus. Feridas, verrugas ou corrimentos podem ser DST.O que fazer?
Procure tratamento num posto de Saúde e siga a recomendação do médico. O seu parceiro ou parceira também deve se tratar, senão um passa para o outro de novo.O que não fazer?
Não tome nem passe remédios por conta própria. Só um médico pode indicar o tratamento correto.Qual é o perigo?
Quando não descobertas ou tratadas a tempo, as DST podem causar sérias complicações e até a morte. Mulheres grávidas podem abortar ou o bebê pode nascer com graves defeitos. Além disso, essas doenças aumentam o risco de vc pegar o vírus da aids.Como evitar?
Para evitar as DST, inclusive a aids, reduza o número de parceiros sexuais e use sempre a camisinha.
O QUE É AIDS?
È a síndrome da Imunodeficiência Adquirida. È causada por um vírus, o HIV que destrói as defesas naturais do corpo, permitindo o aparecimento de vários tipos de doenças que vão debilitando o organismo aos poucos.As DSTs podem ser a porta de entrada para AIDS, que é também uma DST, porque a relação sexual é a maneira mais comum do vírus HIV ser transmitido, sendo responsável pela maioria dos casos de contaminação.Ainda não existe cura ou vacina contra o vírus da AIDS. Nossa única arma é a prevenção.Saiba que quanto maior for o número de parceiros(as) maior a probabilidade de contrair um DST, se você não se proteger.
São Doenças Sexualmente Transmissíveis, tais como Síflis, Gonorréia, Tricomonas, Herpes, Crista de galo, Cancro mole e outras doenças venéreas. Como reconhecer?
Os sinais podem aparecer no pênis, na vagina e no ânus. Feridas, verrugas ou corrimentos podem ser DST.O que fazer?
Procure tratamento num posto de Saúde e siga a recomendação do médico. O seu parceiro ou parceira também deve se tratar, senão um passa para o outro de novo.O que não fazer?
Não tome nem passe remédios por conta própria. Só um médico pode indicar o tratamento correto.Qual é o perigo?
Quando não descobertas ou tratadas a tempo, as DST podem causar sérias complicações e até a morte. Mulheres grávidas podem abortar ou o bebê pode nascer com graves defeitos. Além disso, essas doenças aumentam o risco de vc pegar o vírus da aids.Como evitar?
Para evitar as DST, inclusive a aids, reduza o número de parceiros sexuais e use sempre a camisinha.
O QUE É AIDS?
È a síndrome da Imunodeficiência Adquirida. È causada por um vírus, o HIV que destrói as defesas naturais do corpo, permitindo o aparecimento de vários tipos de doenças que vão debilitando o organismo aos poucos.As DSTs podem ser a porta de entrada para AIDS, que é também uma DST, porque a relação sexual é a maneira mais comum do vírus HIV ser transmitido, sendo responsável pela maioria dos casos de contaminação.Ainda não existe cura ou vacina contra o vírus da AIDS. Nossa única arma é a prevenção.Saiba que quanto maior for o número de parceiros(as) maior a probabilidade de contrair um DST, se você não se proteger.
Ciclo de Vida
OS SERES VIVOS
Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se reproduzir.
Os seres vivos necessitam de alimento.
Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que fornecem a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo organismo.
As plantas produzem seu próprio alimento.
Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.
Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também de água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás carbônico (CO2) do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.
A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o amido e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e do feijão. A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os sucos; ela é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.
A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.
Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.
Os animais não produzem seus alimentos
Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são chamados de seres heterotróficos.
Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais herbívoros. Outros só comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e de outros animais; são os onívoros.Os seres vivos nascem... e morrem
Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem.
Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de vida. Esse ciclo tem duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.Veja alguns exemplos que indicam a duração média aproximada de vida de alguns animais.
Arara: 60 anos
Crocodilo: 80 anos
Cabra: 17 anos
Elefante: 100 anos
Chimpanzé: 20 anos
Leão: 20 anos
Coelho: 7 anos
Porco: 10 anos
Coruja: 27 anos
Rato: 4 anos
O ciclo de vida pode durar minutos ou centenas de anos, conforme o ser vivo considerado. Algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos. Outros seres, como as sequóias e alguns tipos de pinheiro, podem viver4 mil anos ou mais.Os seres vivos produzem seus descendentes
Todos os seres vivos têm capacidade de produzir descendentes, através da reprodução. O mecanismo de reprodução nos seres vivos é muito variado. Basicamente, tanto os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem produzir-se de duas maneiras: assexuada e sexuadamente.
Na reprodução assexuada um único indivíduo origina outros, sem que haja troca de material genético através de células especiais para a reprodução.
Existem muitos tipos de reprodução assexuada, entre eles a cissiparidade ou bipartição, que são mais freqüentes entre os organismos unicelulares. Este tipo de reprodução consiste a célula simplesmente se dividir em duas partes, que passarão a representar dois novos seres.
Entre os seres pluricelulares, existem também aqueles que se reproduzem de forma assexuada: reprodução por esporos e reprodução por brotamento.
Reprodução por esporos
Nesse tipo de reprodução assexuada, o indivíduo produz esporos, células que conseguem germinar originando novos indivíduos, sem que haja fecundação.
A reprodução através de esporos pode ocorrer em organismos unicelulares, e em organismos pluricelulares.
Considerando os organismos pluricelulares, tomaremos como exemplo uma alga verde filamentosa do gênero Ulothrix, que vive fixa a um substrato. Essas algas, que vivem em água doce, produzem esporos que são liberados e nadam livremente até se fixarem em um meio adequado; cada esporo, então, pode germinar e formar um novo indivíduo.
Reprodução por brotamento
Este tipo de reprodução assexuada também ocorre em organismos unicelulares e organismos pluricelulares. Tomamos como exemplo a hidra, um animal invertebrado que vive em água doce. Em uma hidra adulta nasce naturalmente um broto, que pode se destacar e dar origem a outra hidra.
A propagação vegetativa
É um tipo de reprodução assexuada muito comum em plantas diversas, como a batata comum, a cana-de-açúcare a mandioca. Nesse caso utilizam-se normalmente pedaços de caule, que atuam como “mudas”. Os caules possuem gemas ou brotos, formados por células capazes de originar uma nova planta, em condições adequadas.
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada ocorre quando há troca de material genético normalmente entre duas células sexuais chamadas gametas. (Alguns organismos unicelulares, como as bactérias, podem se reproduzir sexuadamente sem que haja formação de gametas. Nesse caso dois indivíduos podem se emparelhar temporariamente e trocar parte de seu material genético).
Na reprodução sexuada com participação de gametas, podemos reconhecer dois tipos de células: um gameta masculino e outro gameta feminino. Nos animais, os gametas masculinos são os espermatozóides, e o óvulo gameta feminino.
Existem dois tipos básicos de fecundação: a fecundação externa e a fecundação interna.Fecundação externa
A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos produtores de gametas.
Fecundação interna
Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.
Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.
A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos produtores de gametas.
Fecundação interna
Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.
Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.
Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se reproduzir.
Os seres vivos necessitam de alimento.
Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que fornecem a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo organismo.
As plantas produzem seu próprio alimento.
Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.
Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também de água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás carbônico (CO2) do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.
A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o amido e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e do feijão. A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os sucos; ela é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.
A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.
Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.
Os animais não produzem seus alimentos
Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são chamados de seres heterotróficos.
Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais herbívoros. Outros só comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e de outros animais; são os onívoros.Os seres vivos nascem... e morrem
Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem.
Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de vida. Esse ciclo tem duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.Veja alguns exemplos que indicam a duração média aproximada de vida de alguns animais.
Arara: 60 anos
Crocodilo: 80 anos
Cabra: 17 anos
Elefante: 100 anos
Chimpanzé: 20 anos
Leão: 20 anos
Coelho: 7 anos
Porco: 10 anos
Coruja: 27 anos
Rato: 4 anos
O ciclo de vida pode durar minutos ou centenas de anos, conforme o ser vivo considerado. Algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos. Outros seres, como as sequóias e alguns tipos de pinheiro, podem viver4 mil anos ou mais.Os seres vivos produzem seus descendentes
Todos os seres vivos têm capacidade de produzir descendentes, através da reprodução. O mecanismo de reprodução nos seres vivos é muito variado. Basicamente, tanto os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem produzir-se de duas maneiras: assexuada e sexuadamente.
Na reprodução assexuada um único indivíduo origina outros, sem que haja troca de material genético através de células especiais para a reprodução.
Existem muitos tipos de reprodução assexuada, entre eles a cissiparidade ou bipartição, que são mais freqüentes entre os organismos unicelulares. Este tipo de reprodução consiste a célula simplesmente se dividir em duas partes, que passarão a representar dois novos seres.
Entre os seres pluricelulares, existem também aqueles que se reproduzem de forma assexuada: reprodução por esporos e reprodução por brotamento.
Reprodução por esporos
Nesse tipo de reprodução assexuada, o indivíduo produz esporos, células que conseguem germinar originando novos indivíduos, sem que haja fecundação.
A reprodução através de esporos pode ocorrer em organismos unicelulares, e em organismos pluricelulares.
Considerando os organismos pluricelulares, tomaremos como exemplo uma alga verde filamentosa do gênero Ulothrix, que vive fixa a um substrato. Essas algas, que vivem em água doce, produzem esporos que são liberados e nadam livremente até se fixarem em um meio adequado; cada esporo, então, pode germinar e formar um novo indivíduo.
Reprodução por brotamento
Este tipo de reprodução assexuada também ocorre em organismos unicelulares e organismos pluricelulares. Tomamos como exemplo a hidra, um animal invertebrado que vive em água doce. Em uma hidra adulta nasce naturalmente um broto, que pode se destacar e dar origem a outra hidra.
A propagação vegetativa
É um tipo de reprodução assexuada muito comum em plantas diversas, como a batata comum, a cana-de-açúcare a mandioca. Nesse caso utilizam-se normalmente pedaços de caule, que atuam como “mudas”. Os caules possuem gemas ou brotos, formados por células capazes de originar uma nova planta, em condições adequadas.
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada ocorre quando há troca de material genético normalmente entre duas células sexuais chamadas gametas. (Alguns organismos unicelulares, como as bactérias, podem se reproduzir sexuadamente sem que haja formação de gametas. Nesse caso dois indivíduos podem se emparelhar temporariamente e trocar parte de seu material genético).
Na reprodução sexuada com participação de gametas, podemos reconhecer dois tipos de células: um gameta masculino e outro gameta feminino. Nos animais, os gametas masculinos são os espermatozóides, e o óvulo gameta feminino.
Existem dois tipos básicos de fecundação: a fecundação externa e a fecundação interna.Fecundação externa
A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos produtores de gametas.
Fecundação interna
Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.
Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.
A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos produtores de gametas.
Fecundação interna
Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.
Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.
A Flor
que tem a função de produzir e proteger estruturas encarregadas da reprodução sexual dos vegetais superiores.
Suas Partes
Pecíolo, pedúnculo ou haste: é a parte que prende a flor no ramo. Ele pode ser:
Terminal, quando termina o caule;
Axilar, quando situa-se na axila da folha;
Caulinar, quando sai diretamente do tronco.
Receptáculo: é a extremidade do pedúnculo que serve de sustentação para as demais partes da flor.
Cálice: é o conjunto das folhas modificadas chamadas de sépalas, geralmente verdes, que protegem a flor.
Corola: é formada por um conjunto de folhas modificadas chamadas pétalas. Geralmente é colorido, sendo a parte mais vistosa da flor. As cores são importantes na polinização, pois atraem os animais que transportam o pólen de uma flor a outra.
Androceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas estames, constituindo a parte masculina da flor. Cada estame apresenta três partes: filete, conectivo e antera. O estame tem a função de produzir o grão de pólen (gameta masculino).
Gineceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas carpelos, constituindo a parte feminina da flor. Cada carpelo apresenta três partes: estigma, estilete e ovário. O carpelo tem a função de produzir óvulo (gameta feminino), que posteriormente será fecundado pelo grão de pólen para formar a semente que originará uma nova planta.
Perianto = cálice + corola
Perigônio (genitália) = androceu + gineceu
Classificação das Flores
As flores podem ser classificadas quanto a:
1. Partes
1. Completa: pedúnculo, perianto e genitália.
2. Incompleta: sem pedúnculo, sem cálice ou sem corola, só um sexo.
2. Simetria
1. Actinomorfa: com simetria radiada (pode ser dividida em várias partes iguais).
2. Zigomorfa: com simetria bilateral (pode ser dividida em apenas duas partes iguais).
3. Assimétrica: não possui simetria (não pode ser dividida em partes iguais).
3. Número de partes florais
1. Flor trímera: com as partes florais em número de três ou múltiplo. Ex.: seis sépalas, seis pétalas, três carpelos e três estames.
2. Flor dímera: com as partes florais em número de dois.
3. Flor tetrâmera: partes florais em número de quatro ou múltiplo.
4. Flor pentâmera: partes florais em número de cinco ou múltiplo.
4. Perianto
1. Flor aclamídea: sem perianto (sem cálice e sem corola).
2. Flor monoclamídea: só com cálice ou corola.
3. Flor diclamídea: com cálice e corola.
a. Heteroclamídea: quando o cálice e a corola são de cores diferentes.
b. Homoclamídea: quando o cálice e a corola são da mesma cor, neste caso o conjunto de pétalas e sépatas é chamado de tépalas e o perianto recebe o nome de perigônio.
5. Corola das Dicotiledôneas
1. Arquiclamídea: quando a flor for aclamídea, monoclamídea ou diclamídea dialipétalas (com pétalas separadas).
2. Metaclamídea: quando a flor for diclamídea simpétala ou gamopétala (com pétalas unidas).
6. Genitália
1. Flores bixessuadas, andróginas, hermafroditas ou monóclinas: apresentam estames e carpelos na mesma flor.
2. Flores unixessuadas ou díclinas: apresentam estames ou carpelos na mesma planta.
7. Androceu
1. Número de estames em relação ao de pétalas
a. Isostêmone: nº de estames igual ao nº de pétalas.
b. Oligostêmone: nº de estames menor ao de pétalas.
c. Diplostêmone: o dobro do nº de estames em relação ao de pétalas.
d. Polistêmone: nº de estames maior que o de pétalas.
2. Quanto ao tipo dos estames
a. Dialistêmone: os estames são independentes.
b. Gamostêmone ou sinstêmone: os estames são unidos pela fusão dos filetes ou pelas anteras.
c. Didínamo: com quatro estames – dois maiores e dois menores.
d. Tetradidínamo: com seis estames – quatro maiores e dois menores.
8. Gineceu
1. Quanto ao número de carpelos
a. Unicarpelar: com apenas um carpelo.
b. Bicarpelar: com dois carpelos.
c. Pluricarpelar: com mais de dois carpelos.
2. Quanto a posição do ovário (na maioria dos casos é necessário um corte longitudinal para definir)
a. Súpero: acima do receptáculo floral.
b. Mediano: uma parte inserida no receptáculo floral.
c. Ínfero: totalmente inserido no receptáculo floral.
9. Quanto ao tipo dos carpelos
a. Dialicarpelar: com os carpelos independentes.
b. Gamocarpelar ou sincarpelar: com os carpelos unidos entre si.
Inflorescência: é o conjunto de flores. Podem ser divididas em:
Racemosas, monopodiais ou indefinidas: são aquelas cujo eixo tem crescimento teoricamente ilimitado. Exemplos:
Cacho: inflorescência que do eixo central partem pedúnculos, de diversos níveis, contendo flores. Variações de cacho:
Corimbo: os pedúnculos partem de diferentes nós e terminam na mesma altura.
Tirso: os pedúnculos saem de diferentes nós em intervalos definidos, lembrando um cone.
.Umbela: os pedúnculos partem do mesmo nó e terminam na mesma altura,
Espiga: inflorescência formada por um eixo central do qual saem flores sésseis (sem pedúnculo).
Amentilho: semelhante à espadice, mas com a ráquis mais flexível e com mais flores inseridas. Ex.: rabo-de-gato.
Capítulo: apresenta o ápice dilatado onde se inserem as flores sésseis. Ex.: girassol.
Espádice: apresenta a ráquis (eixo central) entumescido onde se inserem as flores, lembra uma espiga. Ex.: copo-de-leite (apresenta também uma espata).
Monocásio: de um eixo principal sem flor terminal parte outro eixo secundário, podendo partir eixos terciários.
Dicásio: do eixo principal sem flor terminal partem dois eixos secondários.
Pleiocásio: do eixo principal partem três secundários.
Suas Partes
Pecíolo, pedúnculo ou haste: é a parte que prende a flor no ramo. Ele pode ser:
Terminal, quando termina o caule;
Axilar, quando situa-se na axila da folha;
Caulinar, quando sai diretamente do tronco.
Receptáculo: é a extremidade do pedúnculo que serve de sustentação para as demais partes da flor.
Cálice: é o conjunto das folhas modificadas chamadas de sépalas, geralmente verdes, que protegem a flor.
Corola: é formada por um conjunto de folhas modificadas chamadas pétalas. Geralmente é colorido, sendo a parte mais vistosa da flor. As cores são importantes na polinização, pois atraem os animais que transportam o pólen de uma flor a outra.
Androceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas estames, constituindo a parte masculina da flor. Cada estame apresenta três partes: filete, conectivo e antera. O estame tem a função de produzir o grão de pólen (gameta masculino).
Gineceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas carpelos, constituindo a parte feminina da flor. Cada carpelo apresenta três partes: estigma, estilete e ovário. O carpelo tem a função de produzir óvulo (gameta feminino), que posteriormente será fecundado pelo grão de pólen para formar a semente que originará uma nova planta.
Perianto = cálice + corola
Perigônio (genitália) = androceu + gineceu
Classificação das Flores
As flores podem ser classificadas quanto a:
1. Partes
1. Completa: pedúnculo, perianto e genitália.
2. Incompleta: sem pedúnculo, sem cálice ou sem corola, só um sexo.
2. Simetria
1. Actinomorfa: com simetria radiada (pode ser dividida em várias partes iguais).
2. Zigomorfa: com simetria bilateral (pode ser dividida em apenas duas partes iguais).
3. Assimétrica: não possui simetria (não pode ser dividida em partes iguais).
3. Número de partes florais
1. Flor trímera: com as partes florais em número de três ou múltiplo. Ex.: seis sépalas, seis pétalas, três carpelos e três estames.
2. Flor dímera: com as partes florais em número de dois.
3. Flor tetrâmera: partes florais em número de quatro ou múltiplo.
4. Flor pentâmera: partes florais em número de cinco ou múltiplo.
4. Perianto
1. Flor aclamídea: sem perianto (sem cálice e sem corola).
2. Flor monoclamídea: só com cálice ou corola.
3. Flor diclamídea: com cálice e corola.
a. Heteroclamídea: quando o cálice e a corola são de cores diferentes.
b. Homoclamídea: quando o cálice e a corola são da mesma cor, neste caso o conjunto de pétalas e sépatas é chamado de tépalas e o perianto recebe o nome de perigônio.
5. Corola das Dicotiledôneas
1. Arquiclamídea: quando a flor for aclamídea, monoclamídea ou diclamídea dialipétalas (com pétalas separadas).
2. Metaclamídea: quando a flor for diclamídea simpétala ou gamopétala (com pétalas unidas).
6. Genitália
1. Flores bixessuadas, andróginas, hermafroditas ou monóclinas: apresentam estames e carpelos na mesma flor.
2. Flores unixessuadas ou díclinas: apresentam estames ou carpelos na mesma planta.
7. Androceu
1. Número de estames em relação ao de pétalas
a. Isostêmone: nº de estames igual ao nº de pétalas.
b. Oligostêmone: nº de estames menor ao de pétalas.
c. Diplostêmone: o dobro do nº de estames em relação ao de pétalas.
d. Polistêmone: nº de estames maior que o de pétalas.
2. Quanto ao tipo dos estames
a. Dialistêmone: os estames são independentes.
b. Gamostêmone ou sinstêmone: os estames são unidos pela fusão dos filetes ou pelas anteras.
c. Didínamo: com quatro estames – dois maiores e dois menores.
d. Tetradidínamo: com seis estames – quatro maiores e dois menores.
8. Gineceu
1. Quanto ao número de carpelos
a. Unicarpelar: com apenas um carpelo.
b. Bicarpelar: com dois carpelos.
c. Pluricarpelar: com mais de dois carpelos.
2. Quanto a posição do ovário (na maioria dos casos é necessário um corte longitudinal para definir)
a. Súpero: acima do receptáculo floral.
b. Mediano: uma parte inserida no receptáculo floral.
c. Ínfero: totalmente inserido no receptáculo floral.
9. Quanto ao tipo dos carpelos
a. Dialicarpelar: com os carpelos independentes.
b. Gamocarpelar ou sincarpelar: com os carpelos unidos entre si.
Inflorescência: é o conjunto de flores. Podem ser divididas em:
Racemosas, monopodiais ou indefinidas: são aquelas cujo eixo tem crescimento teoricamente ilimitado. Exemplos:
Cacho: inflorescência que do eixo central partem pedúnculos, de diversos níveis, contendo flores. Variações de cacho:
Corimbo: os pedúnculos partem de diferentes nós e terminam na mesma altura.
Tirso: os pedúnculos saem de diferentes nós em intervalos definidos, lembrando um cone.
.Umbela: os pedúnculos partem do mesmo nó e terminam na mesma altura,
Espiga: inflorescência formada por um eixo central do qual saem flores sésseis (sem pedúnculo).
Amentilho: semelhante à espadice, mas com a ráquis mais flexível e com mais flores inseridas. Ex.: rabo-de-gato.
Capítulo: apresenta o ápice dilatado onde se inserem as flores sésseis. Ex.: girassol.
Espádice: apresenta a ráquis (eixo central) entumescido onde se inserem as flores, lembra uma espiga. Ex.: copo-de-leite (apresenta também uma espata).
Monocásio: de um eixo principal sem flor terminal parte outro eixo secundário, podendo partir eixos terciários.
Dicásio: do eixo principal sem flor terminal partem dois eixos secondários.
Pleiocásio: do eixo principal partem três secundários.
Sistema Digestorio
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
BOCA
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Características dos dentes
Imagem: http://www.webciencia.com/11_06dente.htm
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.
Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
Imagem: http://www.webciencia.com/11_06dente.htm
A língua
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
As glândulas salivares
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:
Imagem: www.webciencia.com/11_11glandula.htm
Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.
Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.
Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.
Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.
FARINGE E ESÔFAGO
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.
ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO
Imagem: www.webciencia.com/11_09estom.htm
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.
Segmento superior: é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este compreende, por sua vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela pequena tuberosidade.
Segmento inferior: é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda, convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é o cárdia.
As túnicas do estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio), muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.
A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas.
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
A pepsina, ao catalizar a hidrólise de proteínas, promove o rompimento das ligações peptídicas que unem os aminoácidos. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à pepsina, muitas permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa enzima são oligopeptídeos e aminoácidos livres.
A renina, enzima que age sobre a caseína, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica durante os primeiros meses de vida. Seu papel é o de flocular a caseína, facilitando a ação de outras enzimas proteolíticas.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (úlceras gástricas).
A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo.
Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.
A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lípase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucléicos, separando seus nucleotídeos.
O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formas inativas em que são secretadas as enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na forma inativa, as proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas células da mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez contribui para a conversão do precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa.
A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos.
A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro. Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as dissacaridades, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarase, lactase, maltase). No suco entérico há enzimas que dão seqüência à hidrólise das proteínas: os oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos.
Suco digestivo
Enzima
pH ótimo
Substrato
Produtos
Saliva
Ptialina
neutro
polissacarídeos
maltose
Suco gástrico
Pepsina
ácido
proteínas
oligopeptídeos
Suco pancreático
Quimiotripsina
Tripsina
Amilopepsina
Rnase
Dnase
Lipase
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
proteínas
proteínas
polissacarídeos
RNA
DNA
lipídeos
peptídeos
peptídeos
maltose
ribonucleotídeos
desoxirribonucleotídeos
glicerol e ácidos graxos
Suco intestinal ou entérico
Carboxipeptidase
Aminopeptidase
Dipeptidase
Maltase
Sacarase
Lactase
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
oligopeptídeos
oligopeptídeos
dipeptídeos
maltose
sacarose
lactose
aminoácidos
aminoácidos
aminoácidos
glicose
glicose e frutose
glicose e galactose
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo.
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.
Imagem: www.webciencia.com/11_13intes.htm
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados.
INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
Imagem: www.webciencia.com/11_14intest.htm
Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.
O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.
GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas
Imagem: www.webciencia.com/11_17pancreas.htm
O pâncreas é uma glândula mista, de mais ou menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de Santorini. O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal colédoco na ampola de Vater. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.
O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca no duodeno, durante a digestão.
O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino.
Fígado
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.
O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no fígado, como a cirrose.
Funções do fígado:
Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
Metabolizar lipídeos;
Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;
Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
BOCA
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Características dos dentes
Imagem: http://www.webciencia.com/11_06dente.htm
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.
Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
Imagem: http://www.webciencia.com/11_06dente.htm
A língua
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
As glândulas salivares
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:
Imagem: www.webciencia.com/11_11glandula.htm
Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.
Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.
Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.
Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.
FARINGE E ESÔFAGO
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.
ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO
Imagem: www.webciencia.com/11_09estom.htm
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.
Segmento superior: é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este compreende, por sua vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela pequena tuberosidade.
Segmento inferior: é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda, convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é o cárdia.
As túnicas do estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio), muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.
A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas.
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
A pepsina, ao catalizar a hidrólise de proteínas, promove o rompimento das ligações peptídicas que unem os aminoácidos. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à pepsina, muitas permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa enzima são oligopeptídeos e aminoácidos livres.
A renina, enzima que age sobre a caseína, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica durante os primeiros meses de vida. Seu papel é o de flocular a caseína, facilitando a ação de outras enzimas proteolíticas.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (úlceras gástricas).
A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo.
Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).
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O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.
A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lípase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucléicos, separando seus nucleotídeos.
O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formas inativas em que são secretadas as enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na forma inativa, as proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas células da mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez contribui para a conversão do precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa.
A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos.
A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro. Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as dissacaridades, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarase, lactase, maltase). No suco entérico há enzimas que dão seqüência à hidrólise das proteínas: os oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos.
Suco digestivo
Enzima
pH ótimo
Substrato
Produtos
Saliva
Ptialina
neutro
polissacarídeos
maltose
Suco gástrico
Pepsina
ácido
proteínas
oligopeptídeos
Suco pancreático
Quimiotripsina
Tripsina
Amilopepsina
Rnase
Dnase
Lipase
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
proteínas
proteínas
polissacarídeos
RNA
DNA
lipídeos
peptídeos
peptídeos
maltose
ribonucleotídeos
desoxirribonucleotídeos
glicerol e ácidos graxos
Suco intestinal ou entérico
Carboxipeptidase
Aminopeptidase
Dipeptidase
Maltase
Sacarase
Lactase
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
alcalino
oligopeptídeos
oligopeptídeos
dipeptídeos
maltose
sacarose
lactose
aminoácidos
aminoácidos
aminoácidos
glicose
glicose e frutose
glicose e galactose
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo.
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.
Imagem: www.webciencia.com/11_13intes.htm
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados.
INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
Imagem: www.webciencia.com/11_14intest.htm
Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.
O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.
GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas
Imagem: www.webciencia.com/11_17pancreas.htm
O pâncreas é uma glândula mista, de mais ou menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de Santorini. O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal colédoco na ampola de Vater. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.
O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca no duodeno, durante a digestão.
O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino.
Fígado
Imagem: CD O CORPO HUMANO 2.0. Globo Multimídia.
É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.
O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no fígado, como a cirrose.
Funções do fígado:
Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
Metabolizar lipídeos;
Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;
Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
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