segunda-feira, 2 de junho de 2008
TIPOS DE RAÍZES
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Raiz
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Esta página é sobre a raiz das plantas. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte raiz (desambiguação).
Poderosas raízes de Ficus clusiifolia, figueira-vermelha, presas sobre o muro.
A Wikipédia possui oPortal de biologia
{{{Portal2}}}
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{{{Portal5}}}
A raiz é o órgão da planta que tipicamente se encontra abaixo da superficie do solo. Tem duas funções principais: servir como meio de fixação ao solo e como órgão absorvente de água, nutrientes, azoto ou nitrogênio e outras substâncias minerais como potássio e fósforo. Quase sempre subterrânea, há, no entanto, plantas dotadas de raízes especiais, como as figueiras com as suas raízes aéreas, e as plantas epífitas.
Índice[esconder]
1 Formação das raízes
2 Estrutura e função
3 Utilidade para o Homem
4 Tipo de raízes
4.1 Raízes subterrâneas
4.2 Raízes aéreas
4.3 Raízes aquáticas
4.4 Raízes tuberosas
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas
//
[editar] Formação das raízes
Nas pteridófitas, as raízes se desenvolvem nos primeiros estágios do desenvolvimento do esporófito, quando ainda preso ao gametófito. Nas plantas com sementes, raízes têm origem no embrião. O precursor da raiz no embrião, a radícula, é o primeiro órgão a se desenvolver no ato da germinação da semente. Nas dicotiledôneas, esta raiz primordial desenvolve-se e torna-se a raiz principal, da qual a maior parte do sistema radicular é derivado. Já em monocotiledôneas, a radícula se degenera, e todas as raízes brotam a partir da base do caule, conhecidas neste caso como raízes adventícias (este brotamento de raízes no próprio caule também é comum em muitas espécies de dicotiledôneas, como as figueiras, clúsias e o mangue-vermelho).
A raiz é essencial para a vida da planta, pois é através dela que a mesma adquire nutrientes e água para sobreviver e consegue assim perpetuar sua espécie.
[editar] Estrutura e função
Raízes em corte barranco, floresta em Avaré
Nas Angiospermas, é possível distinguir anatomicamente as raízes de caules subterrâneos por aquelas apresentarem xilema na parte mais externa do cilindro vascular e floema na mais interna, quando no caule essa configuração é inversa. Além disso, as raízes não apresentam gemas foliares, que estão presentes nos caules.
Outra característica é a presença da coifa, uma estrutura semelhante a um capuz nas extremidades das raízes, que protegem o meristema apical contra danos causados pelo atrito com o substrato. A coifa é um revestimento de células mortas produzidas pelo próprio meristema. Alguns associam a coifa ao geotropismo positivo das raízes, pois detectaram em suas células grande quantidade de grãos de amido, que se depositam de acordo com a gravidade. Estes grãos orientariam o posicionamento das células em relação ao centro da Terra, fazendo com que as raízes tendessem a crescer para baixo.
Além da coifa, muitas raízes produzem mucilagem, que lubrifica a passagem do meristema à medida em que este avança pela terra, facilitando seu crescimento. Em alguns casos, essa mucilagem é tóxica para outras plantas, impedindo seu crescimento próximo à planta e diminuindo, assim, a competição por espaço, água e nutrientes.
Certas figueiras podem, por vezes, germinar sobre outras árvores. Incapazes de absorver a matéria orgânica presente nos galhos do hospedeiro, como as epífitas, essas figueiras produzem raízes longas e finas que crescem em direção ao solo. Uma vez firmes, essas raízes se engrossam e produzem novas raízes secundárias, que, aos poucos, envolvem a árvore hospedeira. A figueira continua a crescer em volta da árvore até que suas raízes apertem seu tronco e destrua seu sistema vascular. Desta forma, a figueira assume o lugar da árvore onde originalmente germinou.
Em algas e briófitas não há raízes propriamente ditas. Nas primeiras, podem ocorrer apressórios, prolongamentos da base do talo com a função de fixação no substrato. Nas últimas, existem pêlos absorventes responsáveis por algumas funções desempenhadas pelas raízes, mas não passam de uma série de células dispostas em sequência.
[editar] Utilidade para o Homem
Algumas raízes são comestíveis, como a cenoura, o ginseng, o nabo e o rabanete. Estas raízes não devem ser confundidas com tubérculos como a batata, nem bulbos como a cebola, pois estes são caules subterrâneos, e não raízes.
Algumas raízes são consideradas medicinais (como o próprio ginseng). Um grupo brasileiro chegou a pesquisar, em 1979, os efeitos anti-cancerígenos das raízes de Ternstroemia brasiliensis, uma Theaceae.
[editar] Tipo de raízes
[editar] Raízes subterrâneas
Raiz aprumada, raiz axial ou raiz pivotante - apresentam raiz principal, coifa menor do que as demais, seu comprimento é maior que o das outras, e também ramificações ou raízes secundárias. São características de dicotiledôneas. A axial tem a função também de fazer a fotossíntese.
Raiz fasciculada ou raiz em cabeleira - gramíneas e outras hipocotiledoneas têm um sistema de raiz fibroso, caracterizado por uma massa de raízes aproximadamente de igual diâmetro. Esse sistema de raízes é denominado de raiz múltipla, ramificada ou fasciculada e não surge como os ramos da primeira raiz, como no caso das raízes axiais; em vez disso, consiste de numerosas raízes em feixes que emergem da base do caule e tem tamanho maior do que a folha.
Raiz tuberosa - contém grande reserva de substância nutritiva e é muito utilizada na nossa alimentação. Como exemplo dessas raízes, podemos citar a mandioca, cenoura, o cará, a batata-doce e o nabo.
Obs.: Não confundir raiz tuberosa com caule tuberoso: a planta com raiz tuberosa possui o caule e as folhas fora do solo, ex: mandioca. Os caules tuberosos são aqueles que possuem o caule e a raiz debaixo da superfície do solo, como por exemplo a beterraba.
[editar] Raízes aéreas
As raízes aéreas se desenvolvem no caule ou em certas folhas. Classificam-se em duas categorias: caulógenas (também denominadas normais) e adventícias, ambas de origem endógena.
Raiz suporte ou raiz escora - quando uma planta possui um caule ou um conjunto de raízes muito fraco e essas raízes suportes são responsáveis pela ajuda na sustentação da planta.
Raiz estrangulante - também chamadas de cinturas ou estranguladoras, São adventícias que abraçam outro vegetal, e muitas vezes seu hospitaleiro morre por falta de seiva. ex: araçá, pega-pau.
Raiz tabular - é uma raiz lateralmente achatada, como uma tábua. Esse tipo de raiz ocorre em árvores de grande porte e ajuda na fixação e estabilidade da árvore. O xixá e a Figueira são bons exemplos de raízez tabulares.
Raiz velame ou raiz cintura - é uma estrutura presente nas raízes aéreas das orquídeas; Tem a função de absorver água da atmosfera.
Raiz grampiforme - prendem o vegetal em suportes, eliminam uma espécie de grampo que os prende, como muros e estacas. Ex: a raiz da hera.
Raiz respiratória ou pneumatóforo - são raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. Nesses ambientes, como os mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio. Essas raízes partem de outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da água; possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico.
Raiz sugadora ou raiz haustório - As plantas que possuem esse tipo de raiz são considerados parasitas homeopatas, pois vivem à custa da outra planta. No Brasil, o principal exemplo de planta parasita homeopata é o cipó-pólvora. Ele se fixa sobre uma planta e suas raízes finíssimas penetram na planta hospedeira de onde sugam os nutrientes (enxofre e potássio) de que necessitam.
[editar] Raízes aquáticas
Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais.
[editar] Raízes tuberosas
Muitas plantas acumulam material nutritivo de reserva em suas raízes. Em várias espécies, as raízes ficam dilatadas e recebem o nome de raízes tuberosas. Muitas destas raízes são usadas na alimentação humana, como a cenoura, a beterraba, a batata-doce, a mandioca e o nabo.
[editar] Referências
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organográfica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.
Livro Projeto Araribá, ciências 6, ensino fundamental, editora Moderna.
Raiz
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Esta página é sobre a raiz das plantas. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte raiz (desambiguação).
Poderosas raízes de Ficus clusiifolia, figueira-vermelha, presas sobre o muro.
A Wikipédia possui oPortal de biologia
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{{{Portal4}}}
{{{Portal5}}}
A raiz é o órgão da planta que tipicamente se encontra abaixo da superficie do solo. Tem duas funções principais: servir como meio de fixação ao solo e como órgão absorvente de água, nutrientes, azoto ou nitrogênio e outras substâncias minerais como potássio e fósforo. Quase sempre subterrânea, há, no entanto, plantas dotadas de raízes especiais, como as figueiras com as suas raízes aéreas, e as plantas epífitas.
Índice[esconder]
1 Formação das raízes
2 Estrutura e função
3 Utilidade para o Homem
4 Tipo de raízes
4.1 Raízes subterrâneas
4.2 Raízes aéreas
4.3 Raízes aquáticas
4.4 Raízes tuberosas
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas
//
[editar] Formação das raízes
Nas pteridófitas, as raízes se desenvolvem nos primeiros estágios do desenvolvimento do esporófito, quando ainda preso ao gametófito. Nas plantas com sementes, raízes têm origem no embrião. O precursor da raiz no embrião, a radícula, é o primeiro órgão a se desenvolver no ato da germinação da semente. Nas dicotiledôneas, esta raiz primordial desenvolve-se e torna-se a raiz principal, da qual a maior parte do sistema radicular é derivado. Já em monocotiledôneas, a radícula se degenera, e todas as raízes brotam a partir da base do caule, conhecidas neste caso como raízes adventícias (este brotamento de raízes no próprio caule também é comum em muitas espécies de dicotiledôneas, como as figueiras, clúsias e o mangue-vermelho).
A raiz é essencial para a vida da planta, pois é através dela que a mesma adquire nutrientes e água para sobreviver e consegue assim perpetuar sua espécie.
[editar] Estrutura e função
Raízes em corte barranco, floresta em Avaré
Nas Angiospermas, é possível distinguir anatomicamente as raízes de caules subterrâneos por aquelas apresentarem xilema na parte mais externa do cilindro vascular e floema na mais interna, quando no caule essa configuração é inversa. Além disso, as raízes não apresentam gemas foliares, que estão presentes nos caules.
Outra característica é a presença da coifa, uma estrutura semelhante a um capuz nas extremidades das raízes, que protegem o meristema apical contra danos causados pelo atrito com o substrato. A coifa é um revestimento de células mortas produzidas pelo próprio meristema. Alguns associam a coifa ao geotropismo positivo das raízes, pois detectaram em suas células grande quantidade de grãos de amido, que se depositam de acordo com a gravidade. Estes grãos orientariam o posicionamento das células em relação ao centro da Terra, fazendo com que as raízes tendessem a crescer para baixo.
Além da coifa, muitas raízes produzem mucilagem, que lubrifica a passagem do meristema à medida em que este avança pela terra, facilitando seu crescimento. Em alguns casos, essa mucilagem é tóxica para outras plantas, impedindo seu crescimento próximo à planta e diminuindo, assim, a competição por espaço, água e nutrientes.
Certas figueiras podem, por vezes, germinar sobre outras árvores. Incapazes de absorver a matéria orgânica presente nos galhos do hospedeiro, como as epífitas, essas figueiras produzem raízes longas e finas que crescem em direção ao solo. Uma vez firmes, essas raízes se engrossam e produzem novas raízes secundárias, que, aos poucos, envolvem a árvore hospedeira. A figueira continua a crescer em volta da árvore até que suas raízes apertem seu tronco e destrua seu sistema vascular. Desta forma, a figueira assume o lugar da árvore onde originalmente germinou.
Em algas e briófitas não há raízes propriamente ditas. Nas primeiras, podem ocorrer apressórios, prolongamentos da base do talo com a função de fixação no substrato. Nas últimas, existem pêlos absorventes responsáveis por algumas funções desempenhadas pelas raízes, mas não passam de uma série de células dispostas em sequência.
[editar] Utilidade para o Homem
Algumas raízes são comestíveis, como a cenoura, o ginseng, o nabo e o rabanete. Estas raízes não devem ser confundidas com tubérculos como a batata, nem bulbos como a cebola, pois estes são caules subterrâneos, e não raízes.
Algumas raízes são consideradas medicinais (como o próprio ginseng). Um grupo brasileiro chegou a pesquisar, em 1979, os efeitos anti-cancerígenos das raízes de Ternstroemia brasiliensis, uma Theaceae.
[editar] Tipo de raízes
[editar] Raízes subterrâneas
Raiz aprumada, raiz axial ou raiz pivotante - apresentam raiz principal, coifa menor do que as demais, seu comprimento é maior que o das outras, e também ramificações ou raízes secundárias. São características de dicotiledôneas. A axial tem a função também de fazer a fotossíntese.
Raiz fasciculada ou raiz em cabeleira - gramíneas e outras hipocotiledoneas têm um sistema de raiz fibroso, caracterizado por uma massa de raízes aproximadamente de igual diâmetro. Esse sistema de raízes é denominado de raiz múltipla, ramificada ou fasciculada e não surge como os ramos da primeira raiz, como no caso das raízes axiais; em vez disso, consiste de numerosas raízes em feixes que emergem da base do caule e tem tamanho maior do que a folha.
Raiz tuberosa - contém grande reserva de substância nutritiva e é muito utilizada na nossa alimentação. Como exemplo dessas raízes, podemos citar a mandioca, cenoura, o cará, a batata-doce e o nabo.
Obs.: Não confundir raiz tuberosa com caule tuberoso: a planta com raiz tuberosa possui o caule e as folhas fora do solo, ex: mandioca. Os caules tuberosos são aqueles que possuem o caule e a raiz debaixo da superfície do solo, como por exemplo a beterraba.
[editar] Raízes aéreas
As raízes aéreas se desenvolvem no caule ou em certas folhas. Classificam-se em duas categorias: caulógenas (também denominadas normais) e adventícias, ambas de origem endógena.
Raiz suporte ou raiz escora - quando uma planta possui um caule ou um conjunto de raízes muito fraco e essas raízes suportes são responsáveis pela ajuda na sustentação da planta.
Raiz estrangulante - também chamadas de cinturas ou estranguladoras, São adventícias que abraçam outro vegetal, e muitas vezes seu hospitaleiro morre por falta de seiva. ex: araçá, pega-pau.
Raiz tabular - é uma raiz lateralmente achatada, como uma tábua. Esse tipo de raiz ocorre em árvores de grande porte e ajuda na fixação e estabilidade da árvore. O xixá e a Figueira são bons exemplos de raízez tabulares.
Raiz velame ou raiz cintura - é uma estrutura presente nas raízes aéreas das orquídeas; Tem a função de absorver água da atmosfera.
Raiz grampiforme - prendem o vegetal em suportes, eliminam uma espécie de grampo que os prende, como muros e estacas. Ex: a raiz da hera.
Raiz respiratória ou pneumatóforo - são raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. Nesses ambientes, como os mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio. Essas raízes partem de outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da água; possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico.
Raiz sugadora ou raiz haustório - As plantas que possuem esse tipo de raiz são considerados parasitas homeopatas, pois vivem à custa da outra planta. No Brasil, o principal exemplo de planta parasita homeopata é o cipó-pólvora. Ele se fixa sobre uma planta e suas raízes finíssimas penetram na planta hospedeira de onde sugam os nutrientes (enxofre e potássio) de que necessitam.
[editar] Raízes aquáticas
Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais.
[editar] Raízes tuberosas
Muitas plantas acumulam material nutritivo de reserva em suas raízes. Em várias espécies, as raízes ficam dilatadas e recebem o nome de raízes tuberosas. Muitas destas raízes são usadas na alimentação humana, como a cenoura, a beterraba, a batata-doce, a mandioca e o nabo.
[editar] Referências
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organográfica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.
Livro Projeto Araribá, ciências 6, ensino fundamental, editora Moderna.
FOLHAS MODIFICADS
OS SERES VIVOSREINO DAS PLANTASAngiospermasA folha
A folha geralmente tem forma de lâmina e apresenta a cor verde, devido a presença de clorofila.
Funções da folha
A folha desempenha basicamente duas funções importantíssimas para a vida das plantas: fotossíntese e transpiração.
Para que seja entendido como a folha realiza essas funções, vamos conhecer os estômatos.
Os estômatos são estruturas existentes na epiderme das folhas, constituídas de duas células especiais, as células-guardas. Entre essas duas células, existe uma abertura que comunica o interior da folha com o ambiente externo. Essa abertura é chamada ostíolo. Através dos ostíolos, as folhas fazem as trocas gasosas entre a planta e o meio externo.
O controle de abertura e fechamento dos ostíolos é feito pelas células-guardas. Quando se enchem de água, elas empurram a parede oposta ao ostíolo para as laterais e abrem o orifício. Quando falta água, elas murcham e fecham o ostíolo.
Fotossíntese
A fotossíntese é uma das funções mais importantes da folha. É por meio dela que a planta produz o alimento de que necessita para se manter viva. Para a ocorrência da fotossíntese, uma planta necessita de gás carbônico, de água e de energia luminosa. Então, acontecem os seguintes eventos.
· O vegetal absorve o gás carbônico do ar atmosférico através dos estômatos.
· A água, que a raiz retira do solo, é conduzida até às folhas.
· A clorofila, pigmento verde presente nas folhas, absorve a energia da luz solar.
· Com o auxílio dessa energia, o gás carbônico e a água são transformados em glicose e oxigênio.
· A glicose é utilizada como “combustível” pelas células fotossintetizantes ou é “exportada” para as demais partes da planta através da seiva orgânica. O oxigênio é liberado para o meio ambiente, contribuindo para a renovação do ar, e pode também ser utilizado na respiração da própria planta.
Transpiração
Nos dias quentes, principalmente, a maior parte da água absorvida do solo pela planta e que chega até às células da folha se evapora. Então a água, em forma de vapor, é eliminada para a atmosfera. Esse processo denomina-se transpiração e é realizado principalmente pelos estômatos.
O processo de evaporação da água retira calor da folha. A transpiração, então, “refresca” a folha, contribuindo para manter a temperatura em níveis que permitam a atividade de suas células. Se a temperatura de uma folha ficar muito alta, suas células podem morrer e a fotossíntese logicamente cessa.
A saída dos vapores de água, da folha para o meio externo, é “facilitada” quando a umidade relativa do ar é baixa. Por isso, a transpiração é geralmente mais intensa nos dias quentes e com baixa umidade do ar.
Para repor a água evaporada e perdida para o meio ambiente na transpiração, as folhas exercem uma espécie de força de sucção sobre os vasos lenhosos da planta, provocando a subida da seiva bruta.
As folhas respiram?
A respiração celular é um fenômeno que permite extrair a energia contida em substâncias orgânicas diversas, como a glicose. Na respiração aeróbica, a “queima” da glicose ocorre com a participação do gás oxigênio retirado do ambiente. No final do processo formam-se gás carbônico e água; a energia extraída é utilizada para o desempenho das diversas atividades das células.
As plantas são seres aeróbicos. Assim, todas as células vivas de uma planta respiram, utilizando gás oxigênio. Logo, as células vivas de uma folha respiram, como respiram também as células vivas da raiz, do caule, etc.
Acontece que, para as células respirarem, a planta precisa absorver oxigênio do ambiente, ao mesmo tempo que elimina gás carbônico. Essas trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente é que ocorrem principalmente nas folhas, através dos estômatos. Mas uma raiz, por exemplo, também realiza essas trocas gasosas necessárias para a respiração. É por isso que um solo fértil precisa conter, entre outras coisas, uma quantidade razoável de ar atmosférico.
Sudação: a eliminação de água em gotas
A sudação ou gutação é a eliminação de água em forma de gotículas. Essas gotículas de água, que também contêm alguns sais minerais dissolvidos, saem por aberturas especiais que se encontram principalmente nos bordos e nas pontas das folhas.
A sudação ocorre quando o solo está bem suprido de água. Ao contrário da transpiração, é mais intensa à noite, com grande umidade do ar. Através da sudação, uma planta elimina o excesso de água e de sais minerais absorvidos do solo. Esse fenômeno representa mais uma função que se pode atribuir às folhas de uma planta.
Partes da folha
A folha é composta de três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
1) Limbo:
O limbo é a região mais larga da folha. Nele encontram-se os estômatos e as nervuras, que contêm pequenos vasos por onde correm a seiva bruta e a seiva elaborada.
2) Pecíolo:
É a haste que sustenta a folha prendendo-a ao caule.
3) Bainha:
Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao caule.
Classificação das folhas
Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma folha completa. Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do fumo e as do milho.
Folha séssil e folha invaginante
Na folha do fumo faltam o pecíolo e a bainha. O limbo prende-se diretamente no caule. Ela é uma folha séssil.
Na folha do milho falta o pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e fica em volta do caule. Neste caso, a folha é invaginante.
Folha reticulinérvea e paralelinérvea
Nas folhas de dicotiledôneas em geral (feijão, laranjeira, etc.), as nervuras se ramificam no limbo, formando uma rede delas; a folha é, então, chamada de reticulinérvea. Já nas monocotiledôneas (milho, arroz, etc.) é comum as nervuras do limbo se apresentarem paralelas umas às outras; neste caso, a folha é chamada de paralelinérvea.
Modificações da folha
Algumas plantas apresentam folhas modificadas, isto é, adaptadas para desempenhar funções específicas.
· Brácteas - São folhas geralmente coloridas e grandes que protegem as flores. A planta denominada três-marias apresenta brácteas que protegem suas pequenas flores. No anúncio e no copo-de-leite existe uma grande bráctea envolvendo o conjunto de flores miúdas.
· Gavinhas - São folhas modificadas formando espirais que auxiliam a planta a se prender a um suporte. As gavinhas do chuchu e do maracujazeiro são folhas modificadas.
· Espinhos foliares - Neste caso, toda a folha ou uma parte dela se transforma em espinhos. Nos cactos, os espinhos são folhas modificadas.
Folhas comestíveis
Muitas folhas são usadas em nossa alimentação diária. Durante as suas refeições, você deve comer alface, couve, acelga, espinafre ou agrião, por exemplo. Outras folhas, como as da erva-cidreira, do mate, da camomila, do capim-santo e da hortelã, são utilizadas para preparar chás. Para isso, elas podem ser cultivadas em casa ou encontradas embaladas em saquinhos e em caixinhas nos supermercados. Podem ser cozidas inteiras ou trituradas.
FONTES: Base de dados do Portal Brasil®
A folha geralmente tem forma de lâmina e apresenta a cor verde, devido a presença de clorofila.
Funções da folha
A folha desempenha basicamente duas funções importantíssimas para a vida das plantas: fotossíntese e transpiração.
Para que seja entendido como a folha realiza essas funções, vamos conhecer os estômatos.
Os estômatos são estruturas existentes na epiderme das folhas, constituídas de duas células especiais, as células-guardas. Entre essas duas células, existe uma abertura que comunica o interior da folha com o ambiente externo. Essa abertura é chamada ostíolo. Através dos ostíolos, as folhas fazem as trocas gasosas entre a planta e o meio externo.
O controle de abertura e fechamento dos ostíolos é feito pelas células-guardas. Quando se enchem de água, elas empurram a parede oposta ao ostíolo para as laterais e abrem o orifício. Quando falta água, elas murcham e fecham o ostíolo.
Fotossíntese
A fotossíntese é uma das funções mais importantes da folha. É por meio dela que a planta produz o alimento de que necessita para se manter viva. Para a ocorrência da fotossíntese, uma planta necessita de gás carbônico, de água e de energia luminosa. Então, acontecem os seguintes eventos.
· O vegetal absorve o gás carbônico do ar atmosférico através dos estômatos.
· A água, que a raiz retira do solo, é conduzida até às folhas.
· A clorofila, pigmento verde presente nas folhas, absorve a energia da luz solar.
· Com o auxílio dessa energia, o gás carbônico e a água são transformados em glicose e oxigênio.
· A glicose é utilizada como “combustível” pelas células fotossintetizantes ou é “exportada” para as demais partes da planta através da seiva orgânica. O oxigênio é liberado para o meio ambiente, contribuindo para a renovação do ar, e pode também ser utilizado na respiração da própria planta.
Transpiração
Nos dias quentes, principalmente, a maior parte da água absorvida do solo pela planta e que chega até às células da folha se evapora. Então a água, em forma de vapor, é eliminada para a atmosfera. Esse processo denomina-se transpiração e é realizado principalmente pelos estômatos.
O processo de evaporação da água retira calor da folha. A transpiração, então, “refresca” a folha, contribuindo para manter a temperatura em níveis que permitam a atividade de suas células. Se a temperatura de uma folha ficar muito alta, suas células podem morrer e a fotossíntese logicamente cessa.
A saída dos vapores de água, da folha para o meio externo, é “facilitada” quando a umidade relativa do ar é baixa. Por isso, a transpiração é geralmente mais intensa nos dias quentes e com baixa umidade do ar.
Para repor a água evaporada e perdida para o meio ambiente na transpiração, as folhas exercem uma espécie de força de sucção sobre os vasos lenhosos da planta, provocando a subida da seiva bruta.
As folhas respiram?
A respiração celular é um fenômeno que permite extrair a energia contida em substâncias orgânicas diversas, como a glicose. Na respiração aeróbica, a “queima” da glicose ocorre com a participação do gás oxigênio retirado do ambiente. No final do processo formam-se gás carbônico e água; a energia extraída é utilizada para o desempenho das diversas atividades das células.
As plantas são seres aeróbicos. Assim, todas as células vivas de uma planta respiram, utilizando gás oxigênio. Logo, as células vivas de uma folha respiram, como respiram também as células vivas da raiz, do caule, etc.
Acontece que, para as células respirarem, a planta precisa absorver oxigênio do ambiente, ao mesmo tempo que elimina gás carbônico. Essas trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente é que ocorrem principalmente nas folhas, através dos estômatos. Mas uma raiz, por exemplo, também realiza essas trocas gasosas necessárias para a respiração. É por isso que um solo fértil precisa conter, entre outras coisas, uma quantidade razoável de ar atmosférico.
Sudação: a eliminação de água em gotas
A sudação ou gutação é a eliminação de água em forma de gotículas. Essas gotículas de água, que também contêm alguns sais minerais dissolvidos, saem por aberturas especiais que se encontram principalmente nos bordos e nas pontas das folhas.
A sudação ocorre quando o solo está bem suprido de água. Ao contrário da transpiração, é mais intensa à noite, com grande umidade do ar. Através da sudação, uma planta elimina o excesso de água e de sais minerais absorvidos do solo. Esse fenômeno representa mais uma função que se pode atribuir às folhas de uma planta.
Partes da folha
A folha é composta de três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
1) Limbo:
O limbo é a região mais larga da folha. Nele encontram-se os estômatos e as nervuras, que contêm pequenos vasos por onde correm a seiva bruta e a seiva elaborada.
2) Pecíolo:
É a haste que sustenta a folha prendendo-a ao caule.
3) Bainha:
Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao caule.
Classificação das folhas
Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma folha completa. Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do fumo e as do milho.
Folha séssil e folha invaginante
Na folha do fumo faltam o pecíolo e a bainha. O limbo prende-se diretamente no caule. Ela é uma folha séssil.
Na folha do milho falta o pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e fica em volta do caule. Neste caso, a folha é invaginante.
Folha reticulinérvea e paralelinérvea
Nas folhas de dicotiledôneas em geral (feijão, laranjeira, etc.), as nervuras se ramificam no limbo, formando uma rede delas; a folha é, então, chamada de reticulinérvea. Já nas monocotiledôneas (milho, arroz, etc.) é comum as nervuras do limbo se apresentarem paralelas umas às outras; neste caso, a folha é chamada de paralelinérvea.
Modificações da folha
Algumas plantas apresentam folhas modificadas, isto é, adaptadas para desempenhar funções específicas.
· Brácteas - São folhas geralmente coloridas e grandes que protegem as flores. A planta denominada três-marias apresenta brácteas que protegem suas pequenas flores. No anúncio e no copo-de-leite existe uma grande bráctea envolvendo o conjunto de flores miúdas.
· Gavinhas - São folhas modificadas formando espirais que auxiliam a planta a se prender a um suporte. As gavinhas do chuchu e do maracujazeiro são folhas modificadas.
· Espinhos foliares - Neste caso, toda a folha ou uma parte dela se transforma em espinhos. Nos cactos, os espinhos são folhas modificadas.
Folhas comestíveis
Muitas folhas são usadas em nossa alimentação diária. Durante as suas refeições, você deve comer alface, couve, acelga, espinafre ou agrião, por exemplo. Outras folhas, como as da erva-cidreira, do mate, da camomila, do capim-santo e da hortelã, são utilizadas para preparar chás. Para isso, elas podem ser cultivadas em casa ou encontradas embaladas em saquinhos e em caixinhas nos supermercados. Podem ser cozidas inteiras ou trituradas.
FONTES: Base de dados do Portal Brasil®
FOTOSSÍNTESE
A Fotossíntese e a sua Importância A fotossíntese significa etimologicamente síntese pela luz. Excetuando as formas de energia nuclear, todas as outras formas de energia utilizadas pelo homem moderno provêem do sol. A fotossíntese pode ser considerada como um dos processos biológicos mais importantes na Terra. Por liberar oxigênio e consumir dióxido de carbono, a fotossíntese transformou o mundo no ambiente habitável que conhecemos hoje. De uma forma direta ou indireta, a fotossíntese supre todas as nossas necessidades alimentares e nos fornece um sem-número de fibras e materiais de construção. A energia armazenada no petróleo, gás natural, carvão e lenha, que são utilizados como combustíveis em várias partes do mundo, vieram a partir do sol via fotossíntese. Assim sendo, a pesquisa científica da fotossíntese possui uma importância vital. Se pudermos entender e controlar o processo fotossintético, nós saberemos como aumentar a produtividade de alimentos, fibras, madeira e combustível, além de aproveitar melhor as áreas cultiváveis. Os segredos da coleta de energia pelas plantas podem ser adaptados aos sistemas humanos para fornecer modos eficientes de aproveitamento da energia solar. Essas mesmas tecnologias podem auxiliar-nos a desenvolver novos computadores mais rápidos e compactos, ou ainda, a desenvolver novos medicamentos. Uma vez que a fotossíntese afeta a composição atmosférica, o seu entendimento é essencial para compreendermos como o ciclo do CO2 e outros gases, que causam o efeito estufa, afetam o clima global do planeta. Veremos logo abaixo como a pesquisa científica em fotossíntese é importante para a manutenção e elevação da nossa qualidade de vida.
Fotossíntese e o Alimento Todas as nossas necessidades energéticas nos são fornecidas pelos vegetais, seja diretamente, ou através dos animais herbívoros. Os vegetais por sua vez, obtém a energia para sintetizar os alimentos via fotossíntese. Embora as plantas retiram do solo e do ar a matéria-prima necessária para a fotossíntese, a energia necessária para a realização do processo é fornecida pela luz solar. Entretanto, a luz solar per si não é uma energia muito útil, visto que ela não gera trabalho, isto é, não podemos mover motores utilizando a luz como tal (pelo menos com a atual tecnologia e aqui na Terra); além disso, ela não pode ser armazenada. Para ser plenamente utilizada, a energia solar deve ser convertida em outras formas de energia. E é exatamente isso que ocorre na fotossíntese, as plantas convertem a energia solar em formas de energia que podem ser armazenadas e utilizadas posteriormente. Um dos processos mais importantes da fotossíntese é a utilização da energia solar para converter o dióxido de carbono atmosférico em carboidratos, cujo subproduto é o oxigênio. Posteriormente, se a planta assim o necessitar, ela pode utilizar a energia armazenada nos carboidratos para sintetizar outras moléculas. Nós fazemos o mesmo, todas as vezes que comemos, parte do alimento é oxidado a gás carbônico e água para aproveitar a energia armazenada nos alimentos. Isso ocorre durante a respiração. Assim, se não há fotossíntese, não há alimento para a grande maioria das formas de vida heterotróficas. Entretanto, a pesquisa científica em fotossíntese, mostrou-nos que o processo fotossintético é relativamente ineficiente. Por exemplo, a eficiência de ganho de carbono em um campo de milho durante a época de crescimento é apenas de 1 a 2 % da energia solar incidente. Nos campos não cultivados, a eficiência é de apenas 0,2 %. A cana-de-açúcar possui uma eficiência de 8 %. A maior fonte de perda da energia solar pelos vegetais é a fotorrespiração. Se pudermos entender a fotossíntese, poderemos alterá-la através das modernas técnicas de biologia molecular, tornando as plantas mais eficientes, aumentando assim a sua produtividade. Poderemos ainda desenvolver hebicidas específicos para as chamadas "ervas daninhas", mas que sejam inócuos para a vida animal e para o vegetal que desejamos cultivar.
Ciclo de conversão de energia na biosfera
A Fotossíntese e a Energia A celulose é um dos produtos da fotossíntese que constitui a maior parte da madeira seca. Quando a lenha é queimada, a celulose é convertida em CO2 e água com o desprendimento da energia armazenada em sua estrutura. Assim como na respiração, a queima de combustíveis libera a energia armazenada para ser convertida em formas de energia útil; por exemplo, quando queimamos álcool nos nossos automóveis, estamos convertendo a energia química em energia cinética. Além do álcool que é amplamente utilizado no Brasil como combustível, no norte do país o bagaço de cana é largamente empregado para gerar energia nas usinas de beneficiamento da cana de açúcar. O petróleo, o carvão e o gás natural são exemplos de combustíveis utilizados no mundo moderno, que tiveram a sua origem na fotossíntese. Portanto, muitas das nossas necessidades energéticas provém da fotossíntese e a sua compreensão pode levar a uma maior produtividade dessas formas de energia. O conhecimento obtido a partir da pesquisa científica da fotossíntese, também pode ser utilizado para aumentar a produção energética de uma maneira mais direta. Embora o processo global da fotossíntese seja ineficiente, as etapas iniciais de conversão de energia radiante (luz solar) em energia química são muito eficientes. Se entendermos os processos físicos e químicos da fotossíntese, poderemos construir tecnologias de alta eficiência na conversão da energia. Hoje nos laboratórios, os cientistas já podem sintetizar centro de reações tão eficientes ou mais que os naturais, em termos de quantidade de energia radiante convertida e armazenada na forma de energia elétrica ou química.
Fotossíntese e o Alimento Todas as nossas necessidades energéticas nos são fornecidas pelos vegetais, seja diretamente, ou através dos animais herbívoros. Os vegetais por sua vez, obtém a energia para sintetizar os alimentos via fotossíntese. Embora as plantas retiram do solo e do ar a matéria-prima necessária para a fotossíntese, a energia necessária para a realização do processo é fornecida pela luz solar. Entretanto, a luz solar per si não é uma energia muito útil, visto que ela não gera trabalho, isto é, não podemos mover motores utilizando a luz como tal (pelo menos com a atual tecnologia e aqui na Terra); além disso, ela não pode ser armazenada. Para ser plenamente utilizada, a energia solar deve ser convertida em outras formas de energia. E é exatamente isso que ocorre na fotossíntese, as plantas convertem a energia solar em formas de energia que podem ser armazenadas e utilizadas posteriormente. Um dos processos mais importantes da fotossíntese é a utilização da energia solar para converter o dióxido de carbono atmosférico em carboidratos, cujo subproduto é o oxigênio. Posteriormente, se a planta assim o necessitar, ela pode utilizar a energia armazenada nos carboidratos para sintetizar outras moléculas. Nós fazemos o mesmo, todas as vezes que comemos, parte do alimento é oxidado a gás carbônico e água para aproveitar a energia armazenada nos alimentos. Isso ocorre durante a respiração. Assim, se não há fotossíntese, não há alimento para a grande maioria das formas de vida heterotróficas. Entretanto, a pesquisa científica em fotossíntese, mostrou-nos que o processo fotossintético é relativamente ineficiente. Por exemplo, a eficiência de ganho de carbono em um campo de milho durante a época de crescimento é apenas de 1 a 2 % da energia solar incidente. Nos campos não cultivados, a eficiência é de apenas 0,2 %. A cana-de-açúcar possui uma eficiência de 8 %. A maior fonte de perda da energia solar pelos vegetais é a fotorrespiração. Se pudermos entender a fotossíntese, poderemos alterá-la através das modernas técnicas de biologia molecular, tornando as plantas mais eficientes, aumentando assim a sua produtividade. Poderemos ainda desenvolver hebicidas específicos para as chamadas "ervas daninhas", mas que sejam inócuos para a vida animal e para o vegetal que desejamos cultivar.
Ciclo de conversão de energia na biosfera
A Fotossíntese e a Energia A celulose é um dos produtos da fotossíntese que constitui a maior parte da madeira seca. Quando a lenha é queimada, a celulose é convertida em CO2 e água com o desprendimento da energia armazenada em sua estrutura. Assim como na respiração, a queima de combustíveis libera a energia armazenada para ser convertida em formas de energia útil; por exemplo, quando queimamos álcool nos nossos automóveis, estamos convertendo a energia química em energia cinética. Além do álcool que é amplamente utilizado no Brasil como combustível, no norte do país o bagaço de cana é largamente empregado para gerar energia nas usinas de beneficiamento da cana de açúcar. O petróleo, o carvão e o gás natural são exemplos de combustíveis utilizados no mundo moderno, que tiveram a sua origem na fotossíntese. Portanto, muitas das nossas necessidades energéticas provém da fotossíntese e a sua compreensão pode levar a uma maior produtividade dessas formas de energia. O conhecimento obtido a partir da pesquisa científica da fotossíntese, também pode ser utilizado para aumentar a produção energética de uma maneira mais direta. Embora o processo global da fotossíntese seja ineficiente, as etapas iniciais de conversão de energia radiante (luz solar) em energia química são muito eficientes. Se entendermos os processos físicos e químicos da fotossíntese, poderemos construir tecnologias de alta eficiência na conversão da energia. Hoje nos laboratórios, os cientistas já podem sintetizar centro de reações tão eficientes ou mais que os naturais, em termos de quantidade de energia radiante convertida e armazenada na forma de energia elétrica ou química.
INSUFICIENCIA RENAL
Insuficiência renal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Insuficiência renalClassificações e recursos externos
CID-10
N17.-N19.
CID-9
584-585
DiseasesDB
26060
MeSH
C12.777.419.780.500
A insuficiência renal é a falência do rim, é a impossibilidade de realizar suas funções de maneira satisfatória.
Índice[esconder]
1 A função do rim
2 Classificação
3 Tratamento
4 Doenças Renais no Mundo e no Brasil
5 Projetos de Prevenção às Doenças Renais
6 Ver também
//
[editar] A função do rim
O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue, retirando do sangue a uréia, o ácido úrico, o fósforo e o hidrogênio. Além disso, reabsorve albumina, sódio, potássio e cálcio.
O rim também é responsável pela produção dos seguintes hormônios:
Eritropoietina - estimula a produção de glóbulos vermelhos
Sistema renina angiotensina aldosterona - Aumenta a pressão arterial
Calcitriol - Vitamina D ativada, aumentando o cálcio dos ossos
[editar] Classificação
A insuficiência renal é classificada em aguda e crônica. Aguda é quando esta insuficiência é instalada em horas ou no máximo poucos dias. Uma insuficiência renal aguda pode progredir para crônica ou melhorar, mas a insuficiência renal crônica pode ir se instalando aos poucos, piorando gradativamente o quadro renal, sem nunca ter passado pela forma aguda. A insuficiêmcia renal crônica é a considerada não reversível, restando no fim apenas a hemodiálise e transplante renal.
A insuficiência renal aguda é classificada em "Pré renal", "Renal" e "Pós renal". A insuficiência renal aguda pré renal é aquela que ocorre porque o sangue não chega com volume suficiente no rim. Isto pode ocorrer por choque não tratado adequadamente, ficando o rim muito tempo com baixo fluxo sanguíneo.O melhor tratamento nestes casos é geralmente a reposição de volume com soluções salinas.Geralmente ocorre por queda do LEC(liquido extracelular) que é sinalizado por queda do pulso venoso jugular e pressao sanguinea.Um aumento do LEC tambem pode causar IRA desde que esteja associado com diminuiçao do volume sanguineo absoluto. O tipo pós renal ocorre quando há uma obstrução na saída da urina, como uma sonda vesical mal posicionada, um cálculo renal obstruindo o ureter ou uma ligadura cirurgica do ureter. As causas renais são aquelas em que a doença está no próprio rim. As principais causas são:
Glomerulonefrites Crônicas
Pielonefrites crônicas (infecção do rim)
Nefropatias de origem genética como rins policísticos
Nefropatia causada pelo diabetes mellitus
Nefropatia causada por tocicidade medicamentosa
Nefropatia causadas por alterações na artéria renal
A principal causa de de insuficiencia do parênquima renal é a necrose tubular aguda(NTA) resultante de um ataque isquêmico ou nefrotoxico.Seu diagnostico é feito atraves da exclusao de outras patologias como a glomerulonefrite,vasculites etc.
Aproximadamente 180 litros de sangue são filtrados e refiltrados pelos rins todos os dias. Em situações normais o rim produz cerca de 1,2 litro de urina por dia, podendo produzir mais caso haja ingestão de muito liquido e menos caso haja restrição hídrica.
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, por favor consulte um profissional de saúde.
O tratamento da insuficiência renal vai depender da fase em que o paciente se encontra. Caso seja uma insuficiência renal aguda do tipo pré renal recomenda-se fornecer volume na forma de solução salina, cuidando para evitar a sobrecarga e insuficiência cardíaca congestiva. Na insuficiência aguda pós renal,o tratamento consiste em desobstruir a saída da urina. Para o tipo renal, o melhor tratamento é a prevenção, tratando adequadamente a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e evitando medicamentos nefrotóxicos. As infecções devem ser prontamente tratadas para evitar suas complicações.
[editar] Doenças Renais no Mundo e no Brasil
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) , um grande número de pessoas sofre de doenças renais. Algumas apresentam doenças como diabetes e pressão alta que, senão tratadas corretamente podem ocasionar à falência total do funcionamento renal. Existem outras que quando são diagnosticadas já estão com os rins totalmente debilitados, ocorrendo neste caso o encaminhamento do paciente para a diálise. Na maioria dos casos, este tratamento acaba sendo feito para o resto da vida, caso não haja a possibilidade de se fazer o transplante.
Em todo o mundo, 500 milhões de pessoas sofrem de problemas renais e 1,5 milhão delas estão em diálise. As estatísticas revelam também que uma em cada dez pessoas no mundo sofre de doença renal crônica. De acordo com os dados, pacientes com esse tipo de doença têm 10 vezes mais riscos de morte prematura por doenças cardiovasculares. A estimativa é de que 12 milhões de pessoas no mundo morrem por ano de doenças cardiovasculares relacionadas a problemas renais crônicos.
Mais de 80% dos pacientes que fazem diálise, segundo informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia, estão nos países desenvolvidos. Na Índia e Paquistão, por exemplo, menos de 10% das pessoas que precisam recebem algum tipo de terapia e na África quase não há acesso ao tratamento e as pessoas acabam morrendo.
O crescente número de doentes renais no Brasil já o tornou o terceiro maior mercado de hemodiálise do mundo. No Brasil a doença atinge 2 milhões de pessoas, sendo que 60% não sabem . Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2005, foram 32.329 novos pacientes. A taxa de aumento de 2005 para 2006 foi estimada em 8,8%. Segundo as informações, dos 120 mil brasileiros que precisam fazer hemodiálise, apenas 70 mil estão em tratamento. Em janeiro de 2006 o número de pacientes chegou a 70.872. O número de óbitos em 2005 foi de 12.528, sendo a taxa de mortalidade de 13%.
No Brasil, 95,2% dos centros de tratamento dialítico possuem convênio com o SUS; 89,9% dos pacientes são reembolsados pelo SUS e, 12,1% dos pacientes possuem outros convênios. Os números apontam ainda que 47% dos pacientes em diálise estão na fila do transplante renal e 25% dos pacientes em tratamento, são diabéticos. Estima-se que em 2010 o número de pessoas em diálise no Brasil seja de 125 mil.
[editar] Projetos de Prevenção às Doenças Renais
Existem empresas e entidades que deselvovem ações para conscientizar as pessoas sobre às doenças renais. A maioria delas têm como objetivo despertar na população, que a prevenção ainda é o melhor remédio.
Entre eles podemos destacar:
Campanha de Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia[1]
Blog cuide dos seus rins[2]
Este Blog pretende abrir um espaço para a discussão em torno do assunto e foi desenvolvido pela Sultech.
Liga Acadêmica de Prevenção às Doenças Renais (PRE-RENAL), da UFJF[3]
A PRE-RENAL é uma Liga Acadêmica da UFJF que realiza ações e campanhas com o intuito de despertar a atenção da população para a importância de prevenir e tratar a DRC nas suas fases iniciais.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Insuficiência renalClassificações e recursos externos
CID-10
N17.-N19.
CID-9
584-585
DiseasesDB
26060
MeSH
C12.777.419.780.500
A insuficiência renal é a falência do rim, é a impossibilidade de realizar suas funções de maneira satisfatória.
Índice[esconder]
1 A função do rim
2 Classificação
3 Tratamento
4 Doenças Renais no Mundo e no Brasil
5 Projetos de Prevenção às Doenças Renais
6 Ver também
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[editar] A função do rim
O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue, retirando do sangue a uréia, o ácido úrico, o fósforo e o hidrogênio. Além disso, reabsorve albumina, sódio, potássio e cálcio.
O rim também é responsável pela produção dos seguintes hormônios:
Eritropoietina - estimula a produção de glóbulos vermelhos
Sistema renina angiotensina aldosterona - Aumenta a pressão arterial
Calcitriol - Vitamina D ativada, aumentando o cálcio dos ossos
[editar] Classificação
A insuficiência renal é classificada em aguda e crônica. Aguda é quando esta insuficiência é instalada em horas ou no máximo poucos dias. Uma insuficiência renal aguda pode progredir para crônica ou melhorar, mas a insuficiência renal crônica pode ir se instalando aos poucos, piorando gradativamente o quadro renal, sem nunca ter passado pela forma aguda. A insuficiêmcia renal crônica é a considerada não reversível, restando no fim apenas a hemodiálise e transplante renal.
A insuficiência renal aguda é classificada em "Pré renal", "Renal" e "Pós renal". A insuficiência renal aguda pré renal é aquela que ocorre porque o sangue não chega com volume suficiente no rim. Isto pode ocorrer por choque não tratado adequadamente, ficando o rim muito tempo com baixo fluxo sanguíneo.O melhor tratamento nestes casos é geralmente a reposição de volume com soluções salinas.Geralmente ocorre por queda do LEC(liquido extracelular) que é sinalizado por queda do pulso venoso jugular e pressao sanguinea.Um aumento do LEC tambem pode causar IRA desde que esteja associado com diminuiçao do volume sanguineo absoluto. O tipo pós renal ocorre quando há uma obstrução na saída da urina, como uma sonda vesical mal posicionada, um cálculo renal obstruindo o ureter ou uma ligadura cirurgica do ureter. As causas renais são aquelas em que a doença está no próprio rim. As principais causas são:
Glomerulonefrites Crônicas
Pielonefrites crônicas (infecção do rim)
Nefropatias de origem genética como rins policísticos
Nefropatia causada pelo diabetes mellitus
Nefropatia causada por tocicidade medicamentosa
Nefropatia causadas por alterações na artéria renal
A principal causa de de insuficiencia do parênquima renal é a necrose tubular aguda(NTA) resultante de um ataque isquêmico ou nefrotoxico.Seu diagnostico é feito atraves da exclusao de outras patologias como a glomerulonefrite,vasculites etc.
Aproximadamente 180 litros de sangue são filtrados e refiltrados pelos rins todos os dias. Em situações normais o rim produz cerca de 1,2 litro de urina por dia, podendo produzir mais caso haja ingestão de muito liquido e menos caso haja restrição hídrica.
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, por favor consulte um profissional de saúde.
O tratamento da insuficiência renal vai depender da fase em que o paciente se encontra. Caso seja uma insuficiência renal aguda do tipo pré renal recomenda-se fornecer volume na forma de solução salina, cuidando para evitar a sobrecarga e insuficiência cardíaca congestiva. Na insuficiência aguda pós renal,o tratamento consiste em desobstruir a saída da urina. Para o tipo renal, o melhor tratamento é a prevenção, tratando adequadamente a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e evitando medicamentos nefrotóxicos. As infecções devem ser prontamente tratadas para evitar suas complicações.
[editar] Doenças Renais no Mundo e no Brasil
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) , um grande número de pessoas sofre de doenças renais. Algumas apresentam doenças como diabetes e pressão alta que, senão tratadas corretamente podem ocasionar à falência total do funcionamento renal. Existem outras que quando são diagnosticadas já estão com os rins totalmente debilitados, ocorrendo neste caso o encaminhamento do paciente para a diálise. Na maioria dos casos, este tratamento acaba sendo feito para o resto da vida, caso não haja a possibilidade de se fazer o transplante.
Em todo o mundo, 500 milhões de pessoas sofrem de problemas renais e 1,5 milhão delas estão em diálise. As estatísticas revelam também que uma em cada dez pessoas no mundo sofre de doença renal crônica. De acordo com os dados, pacientes com esse tipo de doença têm 10 vezes mais riscos de morte prematura por doenças cardiovasculares. A estimativa é de que 12 milhões de pessoas no mundo morrem por ano de doenças cardiovasculares relacionadas a problemas renais crônicos.
Mais de 80% dos pacientes que fazem diálise, segundo informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia, estão nos países desenvolvidos. Na Índia e Paquistão, por exemplo, menos de 10% das pessoas que precisam recebem algum tipo de terapia e na África quase não há acesso ao tratamento e as pessoas acabam morrendo.
O crescente número de doentes renais no Brasil já o tornou o terceiro maior mercado de hemodiálise do mundo. No Brasil a doença atinge 2 milhões de pessoas, sendo que 60% não sabem . Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2005, foram 32.329 novos pacientes. A taxa de aumento de 2005 para 2006 foi estimada em 8,8%. Segundo as informações, dos 120 mil brasileiros que precisam fazer hemodiálise, apenas 70 mil estão em tratamento. Em janeiro de 2006 o número de pacientes chegou a 70.872. O número de óbitos em 2005 foi de 12.528, sendo a taxa de mortalidade de 13%.
No Brasil, 95,2% dos centros de tratamento dialítico possuem convênio com o SUS; 89,9% dos pacientes são reembolsados pelo SUS e, 12,1% dos pacientes possuem outros convênios. Os números apontam ainda que 47% dos pacientes em diálise estão na fila do transplante renal e 25% dos pacientes em tratamento, são diabéticos. Estima-se que em 2010 o número de pessoas em diálise no Brasil seja de 125 mil.
[editar] Projetos de Prevenção às Doenças Renais
Existem empresas e entidades que deselvovem ações para conscientizar as pessoas sobre às doenças renais. A maioria delas têm como objetivo despertar na população, que a prevenção ainda é o melhor remédio.
Entre eles podemos destacar:
Campanha de Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia[1]
Blog cuide dos seus rins[2]
Este Blog pretende abrir um espaço para a discussão em torno do assunto e foi desenvolvido pela Sultech.
Liga Acadêmica de Prevenção às Doenças Renais (PRE-RENAL), da UFJF[3]
A PRE-RENAL é uma Liga Acadêmica da UFJF que realiza ações e campanhas com o intuito de despertar a atenção da população para a importância de prevenir e tratar a DRC nas suas fases iniciais.
URETRITE
Neste artigo:
- Uretrites inflamatórias- Uretrites infecciosas- Quais são os sintomas?- Como é feito o diagnóstico?- E o tratamento?- Prevenção
"Uretrite é o nome dado às doenças inflamatórias e infecciosas da uretra, a qual é um canal que conduz a urina desde a bexiga até o meio externo. Pode acometer tanto os homens quanto as mulheres, porém as últimas apresentam um risco maior. Possui uma grande importância, pois pode representar uma doença sexualmente transmissível, como a gonorréia. Assim, é essencial a procura do médico caso o indivíduo apresente os sintomas da doença, já pode evoluir com complicações graves."
Uretrites inflamatórias
Esse tipo de uretrite não está associado à infecção, originando-se, na maioria das vezes, de traumatismo externo ou interno. No primeiro caso, podemos citar como exemplo o ato de ordenhar a uretra após urinar e também o ato de masturbar-se, pois devemos lembrar que a uretra é extremamente sensível. Geralmente são casos leves e transitórios.
O traumatismo interno está associado ao uso de sondas ou instrumentos cirúrgicos através da uretra, em indivíduos hospitalizados e/ou submetidos a cirurgias urológicas. Esses casos podem ser mais graves, necessitando de tratamento específico dependendo da causa.
Uretrites infecciosas
Esse é o tipo do qual falaremos neste artigo, pois representa uma parcela importante de casos e é o que gera mais sintomas, alarmando o indivíduo. São causadas pela infecção da uretra por vários tipos de microorganismos: bactérias, fungos, vírus. As mais comuns são as bacterianas.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mas podem estar associadas apenas a um quadro de infecção urinária. Nesse último caso, as mulheres apresentam maior risco, pois a uretra feminina é mais curta e sua abertura para o meio externo está próxima ao ânus; isso é importante, já que as principais bactérias envolvidas na infecção urinária são originadas do intestino.
No caso das DSTs, as mais importantes são a gonorréia (blenorragia) e as infecções por dois microorganismos chamados Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum. A gonorréia é extremamente conhecida, sendo causada por uma bactéria que tem o nome de Neisseria gonorrhoeae. Nas DSTs, essas bactérias atingem a uretra durante o ato sexual com um parceiro infectado, o qual muitas vezes não apresenta nenhum sintoma e nem sabe que é portador da bactéria.
No homem que apresenta uretrite infecciosa, é bastante provável que se trate de gonorréia; já nas mulheres, essa bactéria pode atacar além da uretra, o colo do útero, as tubas uterinas e os ovários, levando a doença mais grave.
Quais são os sintomas?
Na gonorréia, o indivíduo apresenta um corrimento uretral (secreção na uretra) com pus, principalmente pela manhã, podendo sujar a roupa íntima. Na uretrite não-gonocócica, essa secreção pode não existir e, quando presente, é mais clara e em menor quantidade.
A dor e/ou ardência ao urinar é outro sintoma bastante comum. A pessoa também apresenta vontade freqüente de urinar, às vezes com sensação de urgência (a pessoa sente que tem que urinar naquele momento). Outro sintoma seria a coceira após urinar. A presença de sintomas parecidos no(a) parceiro(a) ajuda a diagnosticar a doença, mas isso nem sempre ocorre.
O indivíduo com gonorréia apresenta mais sintomas que o com uretrite não-gonocócica, sendo que nesse último caso a pessoa pode ser completamente assintomática. Isso é importante porque ela acaba sendo uma fonte de contaminação para outras pessoas, em caso de relação sexual desprotegida, já que não sabe que está doente.
A gonorréia, quando não tratada, pode levar a complicações graves. Uma delas é o estreitamento da uretra, a qual dificulta o ato de urinar. Esse estreitamento permite que haja infecção da região mais interna da uretra, podendo desenvolver-se um abscesso (coleção de pus). Outra complicação, em mulheres, seria a infertilidade, quando a doença "sobe" pelo sistema genital e afeta o útero, as tubas uterinas e os ovários.
Como é feito o diagnóstico?
Na presença de sintomas como os descritos acima, é fundamental consultar-se com um médico. Apenas com esses sintomas já é possível definir-se qual o provável diagnóstico, muitas vezes passando-se diretamente para o tratamento, sem necessidade de exames de laboratório.
Se o indivíduo apresenta secreção na uretra, ela deve ser coletada com instrumento adequado, e enviada para o laboratório. Pelos exames é possível detectar qual a bactéria envolvida, indicando-se o tratamento mais adequado.
E o tratamento?
O tratamento baseia-se no uso de antibióticos, de acordo com a causa identificada. Podem ser utilizados em dose única ou em várias doses, por alguns dias. Em alguns casos é importante tratar também o parceiro, mesmo que assintomático, para evitar que o indivíduo seja contaminado novamente. Devemos ressaltar novamente a importância do tratamento, pois como vimos, quando não tratada, a gonorréia pode evoluir com complicações graves.
Prevenção
Como vimos, as uretrites infecciosas podem ser classificadas como DSTs, assim a sua prevenção pode ser conseguida pelo uso de preservativo durante a relação sexual. Outra medida é o tratamento de todas as pessoas infectadas, para interromper a cadeia da transmissão do microorganismo
- Uretrites inflamatórias- Uretrites infecciosas- Quais são os sintomas?- Como é feito o diagnóstico?- E o tratamento?- Prevenção
"Uretrite é o nome dado às doenças inflamatórias e infecciosas da uretra, a qual é um canal que conduz a urina desde a bexiga até o meio externo. Pode acometer tanto os homens quanto as mulheres, porém as últimas apresentam um risco maior. Possui uma grande importância, pois pode representar uma doença sexualmente transmissível, como a gonorréia. Assim, é essencial a procura do médico caso o indivíduo apresente os sintomas da doença, já pode evoluir com complicações graves."
Uretrites inflamatórias
Esse tipo de uretrite não está associado à infecção, originando-se, na maioria das vezes, de traumatismo externo ou interno. No primeiro caso, podemos citar como exemplo o ato de ordenhar a uretra após urinar e também o ato de masturbar-se, pois devemos lembrar que a uretra é extremamente sensível. Geralmente são casos leves e transitórios.
O traumatismo interno está associado ao uso de sondas ou instrumentos cirúrgicos através da uretra, em indivíduos hospitalizados e/ou submetidos a cirurgias urológicas. Esses casos podem ser mais graves, necessitando de tratamento específico dependendo da causa.
Uretrites infecciosas
Esse é o tipo do qual falaremos neste artigo, pois representa uma parcela importante de casos e é o que gera mais sintomas, alarmando o indivíduo. São causadas pela infecção da uretra por vários tipos de microorganismos: bactérias, fungos, vírus. As mais comuns são as bacterianas.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mas podem estar associadas apenas a um quadro de infecção urinária. Nesse último caso, as mulheres apresentam maior risco, pois a uretra feminina é mais curta e sua abertura para o meio externo está próxima ao ânus; isso é importante, já que as principais bactérias envolvidas na infecção urinária são originadas do intestino.
No caso das DSTs, as mais importantes são a gonorréia (blenorragia) e as infecções por dois microorganismos chamados Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum. A gonorréia é extremamente conhecida, sendo causada por uma bactéria que tem o nome de Neisseria gonorrhoeae. Nas DSTs, essas bactérias atingem a uretra durante o ato sexual com um parceiro infectado, o qual muitas vezes não apresenta nenhum sintoma e nem sabe que é portador da bactéria.
No homem que apresenta uretrite infecciosa, é bastante provável que se trate de gonorréia; já nas mulheres, essa bactéria pode atacar além da uretra, o colo do útero, as tubas uterinas e os ovários, levando a doença mais grave.
Quais são os sintomas?
Na gonorréia, o indivíduo apresenta um corrimento uretral (secreção na uretra) com pus, principalmente pela manhã, podendo sujar a roupa íntima. Na uretrite não-gonocócica, essa secreção pode não existir e, quando presente, é mais clara e em menor quantidade.
A dor e/ou ardência ao urinar é outro sintoma bastante comum. A pessoa também apresenta vontade freqüente de urinar, às vezes com sensação de urgência (a pessoa sente que tem que urinar naquele momento). Outro sintoma seria a coceira após urinar. A presença de sintomas parecidos no(a) parceiro(a) ajuda a diagnosticar a doença, mas isso nem sempre ocorre.
O indivíduo com gonorréia apresenta mais sintomas que o com uretrite não-gonocócica, sendo que nesse último caso a pessoa pode ser completamente assintomática. Isso é importante porque ela acaba sendo uma fonte de contaminação para outras pessoas, em caso de relação sexual desprotegida, já que não sabe que está doente.
A gonorréia, quando não tratada, pode levar a complicações graves. Uma delas é o estreitamento da uretra, a qual dificulta o ato de urinar. Esse estreitamento permite que haja infecção da região mais interna da uretra, podendo desenvolver-se um abscesso (coleção de pus). Outra complicação, em mulheres, seria a infertilidade, quando a doença "sobe" pelo sistema genital e afeta o útero, as tubas uterinas e os ovários.
Como é feito o diagnóstico?
Na presença de sintomas como os descritos acima, é fundamental consultar-se com um médico. Apenas com esses sintomas já é possível definir-se qual o provável diagnóstico, muitas vezes passando-se diretamente para o tratamento, sem necessidade de exames de laboratório.
Se o indivíduo apresenta secreção na uretra, ela deve ser coletada com instrumento adequado, e enviada para o laboratório. Pelos exames é possível detectar qual a bactéria envolvida, indicando-se o tratamento mais adequado.
E o tratamento?
O tratamento baseia-se no uso de antibióticos, de acordo com a causa identificada. Podem ser utilizados em dose única ou em várias doses, por alguns dias. Em alguns casos é importante tratar também o parceiro, mesmo que assintomático, para evitar que o indivíduo seja contaminado novamente. Devemos ressaltar novamente a importância do tratamento, pois como vimos, quando não tratada, a gonorréia pode evoluir com complicações graves.
Prevenção
Como vimos, as uretrites infecciosas podem ser classificadas como DSTs, assim a sua prevenção pode ser conseguida pelo uso de preservativo durante a relação sexual. Outra medida é o tratamento de todas as pessoas infectadas, para interromper a cadeia da transmissão do microorganismo
NEFRITE
Nefrite
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nefrite (do grego - nephrós - rim + itis - inflamação, pelo latim nephrite), também chamada nefroflegmasia (forma em desuso), consiste na inflamação dos rins, responsável por metade dos problemas renais[1]. (CID 10 N12).
Resulta de processo de inflamação disseminado no Nefron que podem atingir os glomérulos (estrutura renal em forma de novelo e responsável pelo trabalho de filtração neste órgão[2]) (Glomerulonefrite), e tem por base uma reação imunológica ou outra infecção (como na pielonefrite)[3]
Índice
[esconder]
1 Etiologia
2 Formas, intensidade e gradações
3 Tipos de nefrite
4 Sintomatologia
5 Prognose
6 Terapia
7 Referências
8 Veja também
//
[editar] Etiologia
Dentre as causas da nefrite a principal é o fenômeno imunológico, excessivo e anormal, quer decorrente de uma infecção, quer decorrente do processo de reação do organismo aos antígenos (corpos estranhos): atacados pelos mecanismos de defesa somáticos - anticorpos - ambos são transformados num complexo solúvel que, levados pela circulação sangüínea, se precipitam nos rins[1], especialmente nos glomérulos, que então sofre lesões inflamatórias (chamada, então, de Glomerulonefrite) e ainda os túbulos, os tecidos em torno dos glomérulos (chamados de tubulointersticiais) ou os vasos (chamando-se então vasculite). Esta reação anormal imunológica pode, além da precipitação nos rins, decorrer da presença do antígeno atacando o próprio órgão[3].
Destas causas infecciosas, podem decorrer de quaisquer microorganismos desencadeadores da reação imunológica anormal, tais como bactérias e vírus (como, por exemplo, do herpes)[1].
Das causas não infecciosas contam-se a reação imunológica medicamentosa a substâncias como o ouro, lítio e o captopril[1], substâncias similares à aspirina, a heroína e penicilamina[3] e ainda a doença em outras partes do organismo[1], dentre as quais o câncer, amiloidose, AIDS, diabetes, lúpus e outras[3].
[editar] Formas, intensidade e gradações
A nefrite pode ser aguda ou crônica. As lesões ocorridas podem ser mínimas ou tão intensas que provocam esclerose total da parte atingida - quanto maior a lesão, maiores as manifestações do quadro clínico do paciente e sua identificação laboratorial[1].
Em crianças, a forma aguda é curada entre 90 e 95% dos casos, percentual este reduzido nos adultos a 50%, quando então evoluem para a forma crônica[1].
A progressão da destruição da parte afetada pode ser rápida, ou evoluir devagar - sendo que a forma cronificada da doença pode demorar até décadas para chegar a destruir o rim. Se os sintomas persistirem por seis meses, tem-se a certeza de que a forma aguda tornou-se permanente, ou crônica.[1].
[editar] Tipos de nefrite
Conforme a parte renal afetada, a nefrite pode ser[3]:
Quando afeta os vasos sangüíneos:
Vasculite
Quando afeta os glomérulos:
Síndrome nefrítica aguda
Síndrome nefrítica rapidamente progressiva
Síndrome nefrótica
Síndrome nefrítica crônica
Quando afeta o tecido tubulointersticial:
Nefrite tubulointersticial aguda
Nefrite tubulointersticial crônica
[editar] Sintomatologia
Embora as diversas manifestações tenham sintomas diferentes e específicos, a nefrite tem como principais efeitos a diminuição do apetite, enjôo, vômito, cansaço extremo, insônia, coceira, pele seca e cãibras (principalmente à noite)[2], mas podendo até ser assintomática[3], em casos mais leves.
Nos casos crônicos, verifica-se a insuficiência renal crônica - sendo no Brasil a causa mais comum que leva à hemodiálise[2].
[editar] Prognose
O paciente relata diminuição da urina, esta apresenta-se sanguinolenta, edema ocular ou nas pernas e hipertensão, devendo o médico identificar a origem, se é ou não infecciosa. O diagnóstico é confirmado pela presença, na urina, de sangue (hematúria) e de proteína (proteinúria)[1].
[editar] Terapia
O tratamento varia consoante a causa primária. Nas infecções bacterianas das nefrites agudas, são suficientes o repouso e controle do excesso de água e sal, ou a ministração de antibióticos, se a infecção persiste[1].
Terminada a fase aguda, deve-se tratar a inflamação e visa a redução da formação do complexo antítgeno-anticorpo por meio de anti-inflamatórios.
Na fase crônica o tratamento objetiva a manutenção do estado presente, impedindo o aumento das lesões[1].
Em todos os casos, o médico é quem irá determinar o melhor tratamento.
Referências
1. ↑ 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nefrite (do grego - nephrós - rim + itis - inflamação, pelo latim nephrite), também chamada nefroflegmasia (forma em desuso), consiste na inflamação dos rins, responsável por metade dos problemas renais[1]. (CID 10 N12).
Resulta de processo de inflamação disseminado no Nefron que podem atingir os glomérulos (estrutura renal em forma de novelo e responsável pelo trabalho de filtração neste órgão[2]) (Glomerulonefrite), e tem por base uma reação imunológica ou outra infecção (como na pielonefrite)[3]
Índice
[esconder]
1 Etiologia
2 Formas, intensidade e gradações
3 Tipos de nefrite
4 Sintomatologia
5 Prognose
6 Terapia
7 Referências
8 Veja também
//
[editar] Etiologia
Dentre as causas da nefrite a principal é o fenômeno imunológico, excessivo e anormal, quer decorrente de uma infecção, quer decorrente do processo de reação do organismo aos antígenos (corpos estranhos): atacados pelos mecanismos de defesa somáticos - anticorpos - ambos são transformados num complexo solúvel que, levados pela circulação sangüínea, se precipitam nos rins[1], especialmente nos glomérulos, que então sofre lesões inflamatórias (chamada, então, de Glomerulonefrite) e ainda os túbulos, os tecidos em torno dos glomérulos (chamados de tubulointersticiais) ou os vasos (chamando-se então vasculite). Esta reação anormal imunológica pode, além da precipitação nos rins, decorrer da presença do antígeno atacando o próprio órgão[3].
Destas causas infecciosas, podem decorrer de quaisquer microorganismos desencadeadores da reação imunológica anormal, tais como bactérias e vírus (como, por exemplo, do herpes)[1].
Das causas não infecciosas contam-se a reação imunológica medicamentosa a substâncias como o ouro, lítio e o captopril[1], substâncias similares à aspirina, a heroína e penicilamina[3] e ainda a doença em outras partes do organismo[1], dentre as quais o câncer, amiloidose, AIDS, diabetes, lúpus e outras[3].
[editar] Formas, intensidade e gradações
A nefrite pode ser aguda ou crônica. As lesões ocorridas podem ser mínimas ou tão intensas que provocam esclerose total da parte atingida - quanto maior a lesão, maiores as manifestações do quadro clínico do paciente e sua identificação laboratorial[1].
Em crianças, a forma aguda é curada entre 90 e 95% dos casos, percentual este reduzido nos adultos a 50%, quando então evoluem para a forma crônica[1].
A progressão da destruição da parte afetada pode ser rápida, ou evoluir devagar - sendo que a forma cronificada da doença pode demorar até décadas para chegar a destruir o rim. Se os sintomas persistirem por seis meses, tem-se a certeza de que a forma aguda tornou-se permanente, ou crônica.[1].
[editar] Tipos de nefrite
Conforme a parte renal afetada, a nefrite pode ser[3]:
Quando afeta os vasos sangüíneos:
Vasculite
Quando afeta os glomérulos:
Síndrome nefrítica aguda
Síndrome nefrítica rapidamente progressiva
Síndrome nefrótica
Síndrome nefrítica crônica
Quando afeta o tecido tubulointersticial:
Nefrite tubulointersticial aguda
Nefrite tubulointersticial crônica
[editar] Sintomatologia
Embora as diversas manifestações tenham sintomas diferentes e específicos, a nefrite tem como principais efeitos a diminuição do apetite, enjôo, vômito, cansaço extremo, insônia, coceira, pele seca e cãibras (principalmente à noite)[2], mas podendo até ser assintomática[3], em casos mais leves.
Nos casos crônicos, verifica-se a insuficiência renal crônica - sendo no Brasil a causa mais comum que leva à hemodiálise[2].
[editar] Prognose
O paciente relata diminuição da urina, esta apresenta-se sanguinolenta, edema ocular ou nas pernas e hipertensão, devendo o médico identificar a origem, se é ou não infecciosa. O diagnóstico é confirmado pela presença, na urina, de sangue (hematúria) e de proteína (proteinúria)[1].
[editar] Terapia
O tratamento varia consoante a causa primária. Nas infecções bacterianas das nefrites agudas, são suficientes o repouso e controle do excesso de água e sal, ou a ministração de antibióticos, se a infecção persiste[1].
Terminada a fase aguda, deve-se tratar a inflamação e visa a redução da formação do complexo antítgeno-anticorpo por meio de anti-inflamatórios.
Na fase crônica o tratamento objetiva a manutenção do estado presente, impedindo o aumento das lesões[1].
Em todos os casos, o médico é quem irá determinar o melhor tratamento.
Referências
1. ↑ 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06
CISTITE
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto.
A cistite é uma inflamação na bexiga. É causada por bactérias, presentes no intestino. O principal sintoma costuma ser dor (que pode ser mais localizada no baixo ventre), ardência ao urinar ou aumento da freqüência de micção. Também pode haver a ocorrência de febre - em geral baixa - ou dor lombar. A dor leva a pessoa a interromper a emissão de urina logo nos primeiros jatos. Como a bexiga não é esvaziada, em pouco tempo a vontade de urinar reaparece. Deve-se procurar um médico para um diagnóstico preciso e a indicação da medicação correta, pois a automedicação pode ser extremamente prejudicial.
Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite). Outros microorganismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela é prevalente nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua incidência. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e conseqüente retenção de urina na bexiga pode causar cistite.
Índice
[esconder]
1 Causas
2 Sintomas
3 Diagnóstico
4 Recomendações
5 Tratamento
5.1 Terapêuticos
//
[editar] Causas
Alguns fatores aumentam a chance de desenvolvimento de Infecção do trato urinário, por facilitarem que as bactérias se espalhem ao sistema urinário. São eles:
• Sexo feminino; • Gravidez: há uma diminuição das defesas da mulher; além disso, durante a gestação há um aumento da progesterona, o que causa um relaxamento maior da bexiga e favorece a estase urinária; • Hábitos de higiene inadequados; • Diabetes; • Climatério: as alterações do organismo da mulher favorecem o desenvolvimento da Infecção do trato urinário ; • Obstrução urinária: qualquer fator que impeça o fluxo constante de urina, como aumento da próstata, defeitos congênitos, cálculos urinários e tumores; • Corpos estranhos: a inserção de corpos estranhos pode carregar as bactérias para o sistema urinário e servir como local de aderência e proliferação, como sondas; • Doenças neurológicas: interferem com os mecanismos de esvaziamento da bexiga, favorecendo a estase de urina; • Doenças sexualmente transmissíveis; • Infecções ginecológicas.
[editar] Sintomas
• necessidade de urinar com freqüência; • Eliminação escassa de urina em cada micção; • Ardor durante a micção; • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre; • Febre; • Sangue na urina nos casos mais graves.
[editar] Diagnóstico
• Levantamento da história clínica do paciente e de seus sintomas; • Exame de urina tipo I; • Urocultura com antibiograma (para identificar o agente infeccioso e orientar o tratamento).
[editar] Recomendações
• Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da bexiga; • Urine com freqüência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contra-indicação importante. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário; • Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiénico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão; • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias; • Suspenda o consumo de fumo, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário; • Troque os absorventes higiênicos com freqüência para evitar a proliferação bacteriana.
[editar] Tratamento
O tratamento das cistites infecciosas requer o uso de antibióticos ou quimioterápicos que serão escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina. Especialmente nas mulheres, as recidivas podem ser freqüentes e mais graves, mas, se o tratamento for seguido à risca, a probabilidade de cura é grande. Por isso, é preciso tomar os medicamentos respeitando o tempo recomendado pelo médico mesmo que os sintomas tenham desaparecido com as primeiras doses.
[editar] Terapêuticos
Dentre as opções terapêuticas estão:
1. Hidrodistensão;k
2. Restrições alimentares;
3. Medicamentos;
4. Tratamento com drogas por instilação no interior da bexiga;
5. Tratamento cirúrgico.
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A cistite é uma inflamação na bexiga. É causada por bactérias, presentes no intestino. O principal sintoma costuma ser dor (que pode ser mais localizada no baixo ventre), ardência ao urinar ou aumento da freqüência de micção. Também pode haver a ocorrência de febre - em geral baixa - ou dor lombar. A dor leva a pessoa a interromper a emissão de urina logo nos primeiros jatos. Como a bexiga não é esvaziada, em pouco tempo a vontade de urinar reaparece. Deve-se procurar um médico para um diagnóstico preciso e a indicação da medicação correta, pois a automedicação pode ser extremamente prejudicial.
Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite). Outros microorganismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela é prevalente nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua incidência. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e conseqüente retenção de urina na bexiga pode causar cistite.
Índice
[esconder]
1 Causas
2 Sintomas
3 Diagnóstico
4 Recomendações
5 Tratamento
5.1 Terapêuticos
//
[editar] Causas
Alguns fatores aumentam a chance de desenvolvimento de Infecção do trato urinário, por facilitarem que as bactérias se espalhem ao sistema urinário. São eles:
• Sexo feminino; • Gravidez: há uma diminuição das defesas da mulher; além disso, durante a gestação há um aumento da progesterona, o que causa um relaxamento maior da bexiga e favorece a estase urinária; • Hábitos de higiene inadequados; • Diabetes; • Climatério: as alterações do organismo da mulher favorecem o desenvolvimento da Infecção do trato urinário ; • Obstrução urinária: qualquer fator que impeça o fluxo constante de urina, como aumento da próstata, defeitos congênitos, cálculos urinários e tumores; • Corpos estranhos: a inserção de corpos estranhos pode carregar as bactérias para o sistema urinário e servir como local de aderência e proliferação, como sondas; • Doenças neurológicas: interferem com os mecanismos de esvaziamento da bexiga, favorecendo a estase de urina; • Doenças sexualmente transmissíveis; • Infecções ginecológicas.
[editar] Sintomas
• necessidade de urinar com freqüência; • Eliminação escassa de urina em cada micção; • Ardor durante a micção; • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre; • Febre; • Sangue na urina nos casos mais graves.
[editar] Diagnóstico
• Levantamento da história clínica do paciente e de seus sintomas; • Exame de urina tipo I; • Urocultura com antibiograma (para identificar o agente infeccioso e orientar o tratamento).
[editar] Recomendações
• Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da bexiga; • Urine com freqüência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contra-indicação importante. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário; • Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiénico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão; • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias; • Suspenda o consumo de fumo, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário; • Troque os absorventes higiênicos com freqüência para evitar a proliferação bacteriana.
[editar] Tratamento
O tratamento das cistites infecciosas requer o uso de antibióticos ou quimioterápicos que serão escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina. Especialmente nas mulheres, as recidivas podem ser freqüentes e mais graves, mas, se o tratamento for seguido à risca, a probabilidade de cura é grande. Por isso, é preciso tomar os medicamentos respeitando o tempo recomendado pelo médico mesmo que os sintomas tenham desaparecido com as primeiras doses.
[editar] Terapêuticos
Dentre as opções terapêuticas estão:
1. Hidrodistensão;k
2. Restrições alimentares;
3. Medicamentos;
4. Tratamento com drogas por instilação no interior da bexiga;
5. Tratamento cirúrgico.
Cálculos Renais
Cálculo renal
Neste artigo:
- Introdução- Tipos de cálculos- Causas- Sintomas- Diagnóstico- Tratamento- Prevenção
"O cálculo renal, também chamado de pedras nos rins, é uma doença conhecida pela sua dor de grande intensidade. É uma doença bastante comum, com uma incidência em torno de 3% da população, e com grande taxa de recorrência. Como ocorre? E como prevenir o aparecimento de novos cálculos? Leia neste artigo essas e outras informações sobre os cálculos renais."
Introdução
O cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura formada por cristais que se separam da urina e se unem para formar pedras. Sob condições normais, a urina contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto, esses inibidores podem se tornar ineficientes causando a formação dos cálculos.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.
Tipos de cálculos
Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato ou fosfato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam 75% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo é causado pela infecção urinária. Esse tipo de cálculo é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns são os cálculos de ácido úrico, que estão associados com a gota ou quimioterapia, compreendendo cerce de 10% dos cálculos renais, e outros mais raros.
Causas
A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Embora certos alimentos possam promover a formação de cálculos em pessoas que são susceptíveis, os cientistas não acreditam que algum tipo de alimento cause cálculos em pessoas não susceptíveis.
Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve cálculo renal pode ser mais propensa a desenvolver cálculos. Infecções urinárias, distúrbios renais e metabólicos também estão relacionados com a formação de cálculos. A desidratação, muito importante nos lugares de clima quente, também é um importante fator de risco para a formação dos cálculos renais.
Outras causas de cálculo renal são gota, excesso de ingestão de vitamina D, e obstrução do trato urinário. Certos diuréticos, antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação de cálculos pelo aumento de cálcio na urina.
Sintomas
Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução. Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.
Se a pedra for muito grande para ser expelida facilmente, a dor continua devido à contração dos músculos na tentativa de eliminar o cálculo. Quando o cálculo cresce ou se move, pode aparecer sangue na urina. Com a descida da pedra pode ocorrer aumento da freqüência urinária, forte desejo de urinar e sensação de ardor durante a saída da urina.
Se houver febre e calafrios acompanhando esses sintomas, uma infecção pode estar presente.
Diagnóstico
A presença de sintomas sugestivos de cálculo renal, dor súbita no dorso ou sangue na urina, deve ser avaliada por um médico. Testes diagnósticos específicos podem então ser realizados para confirmar o diagnóstico.
Exames de sangue e de urina podem ajudar a detectar algumas anormalidades que podem promover a formação de cálculos. Em adição, o exame de urina pode detectar sangue na urina assim como a presença de cristais. Mais freqüentemente, os cálculos renais são encontrados em radiografia ou ultra-sonografia. Esses métodos diagnósticos oferecem informações importantes sobre o tamanho e localização das pedras.
Tratamento
Na ocorrência de um episódio de cólica renal, são utilizados analgésicos para alívio da dor e hidratação para corrigir um possível quadro de desidratação, que predispõe a formação dos cálculos.
A maior parte dos cálculos menores que 5mm são eliminados espontaneamente, sem a necessidade de intervenções para sua retirada. Os cálculos maiores de 7mm necessitam, via de regra, de algum tipo de intervenção.
Atualmente o método mais utilizados para eliminação de cálculos maiores que 7mm é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LOCE), um aparelho que emite ondas de choque que ao atingir o cálculo fragmenta-o. Esta terapia tem um índice de sucesso em 90 a 100% dos casos para cálculos menores que 2 cm.Existem ainda outras técnicas, a citoureteroscopia, que utiliza a fibra ótica para visualizar o cálculo, a nefrolitotomia percutânea, em que um aparelho é introduzido pela pele e chega até o local do cálculo que pode ser fragmentado, por exemplo, através de lazer, e por fim a cirurgia, última medida terapêutica.
Prevenção
Uma vez tido um cálculo renal, a pessoa sempre estará susceptível à formação de novos cálculos. A taxa de recorrência é de 10% no primeiro ano, 35% nos 5 anos subseqüentes e 50 a 60% em 10 anos. Por isso a grande importância de medidas de prevenção.
Uma simples e importante mudança para prevenir as pedras nos rins é o aumento da ingestão de líquidos, preferencialmente água, no mínimo de 2 a 3 litros por dia.
Para as pessoas com maior propensão para formar cálculos de oxalato de cálcio, a redução da ingestão de certos alimentos pode ser indicada se a urina conter um excesso de oxalato. Esses alimentos incluem: chocolate, café, cola, nozes, beterraba, espinafre, morango e chá.
Para os cálculos de estruvita, também chamados de infecciosos, após a sua remoção é importante manter a urina livre da bactéria que pode causar a infecção. Exames de urina regulares são indicados para monitorar a presença da bactéria da urina.
Em alguns casos, há a necessidade do uso de medicamentos específicos para prevenir a recorrência dos cálculos.
É importante ressaltar que a prevenção de novos cálculos deve ser feita pelo resto da vida.
Neste artigo:
- Introdução- Tipos de cálculos- Causas- Sintomas- Diagnóstico- Tratamento- Prevenção
"O cálculo renal, também chamado de pedras nos rins, é uma doença conhecida pela sua dor de grande intensidade. É uma doença bastante comum, com uma incidência em torno de 3% da população, e com grande taxa de recorrência. Como ocorre? E como prevenir o aparecimento de novos cálculos? Leia neste artigo essas e outras informações sobre os cálculos renais."
Introdução
O cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura formada por cristais que se separam da urina e se unem para formar pedras. Sob condições normais, a urina contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto, esses inibidores podem se tornar ineficientes causando a formação dos cálculos.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.
Tipos de cálculos
Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato ou fosfato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam 75% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo é causado pela infecção urinária. Esse tipo de cálculo é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns são os cálculos de ácido úrico, que estão associados com a gota ou quimioterapia, compreendendo cerce de 10% dos cálculos renais, e outros mais raros.
Causas
A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Embora certos alimentos possam promover a formação de cálculos em pessoas que são susceptíveis, os cientistas não acreditam que algum tipo de alimento cause cálculos em pessoas não susceptíveis.
Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve cálculo renal pode ser mais propensa a desenvolver cálculos. Infecções urinárias, distúrbios renais e metabólicos também estão relacionados com a formação de cálculos. A desidratação, muito importante nos lugares de clima quente, também é um importante fator de risco para a formação dos cálculos renais.
Outras causas de cálculo renal são gota, excesso de ingestão de vitamina D, e obstrução do trato urinário. Certos diuréticos, antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação de cálculos pelo aumento de cálcio na urina.
Sintomas
Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução. Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.
Se a pedra for muito grande para ser expelida facilmente, a dor continua devido à contração dos músculos na tentativa de eliminar o cálculo. Quando o cálculo cresce ou se move, pode aparecer sangue na urina. Com a descida da pedra pode ocorrer aumento da freqüência urinária, forte desejo de urinar e sensação de ardor durante a saída da urina.
Se houver febre e calafrios acompanhando esses sintomas, uma infecção pode estar presente.
Diagnóstico
A presença de sintomas sugestivos de cálculo renal, dor súbita no dorso ou sangue na urina, deve ser avaliada por um médico. Testes diagnósticos específicos podem então ser realizados para confirmar o diagnóstico.
Exames de sangue e de urina podem ajudar a detectar algumas anormalidades que podem promover a formação de cálculos. Em adição, o exame de urina pode detectar sangue na urina assim como a presença de cristais. Mais freqüentemente, os cálculos renais são encontrados em radiografia ou ultra-sonografia. Esses métodos diagnósticos oferecem informações importantes sobre o tamanho e localização das pedras.
Tratamento
Na ocorrência de um episódio de cólica renal, são utilizados analgésicos para alívio da dor e hidratação para corrigir um possível quadro de desidratação, que predispõe a formação dos cálculos.
A maior parte dos cálculos menores que 5mm são eliminados espontaneamente, sem a necessidade de intervenções para sua retirada. Os cálculos maiores de 7mm necessitam, via de regra, de algum tipo de intervenção.
Atualmente o método mais utilizados para eliminação de cálculos maiores que 7mm é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LOCE), um aparelho que emite ondas de choque que ao atingir o cálculo fragmenta-o. Esta terapia tem um índice de sucesso em 90 a 100% dos casos para cálculos menores que 2 cm.Existem ainda outras técnicas, a citoureteroscopia, que utiliza a fibra ótica para visualizar o cálculo, a nefrolitotomia percutânea, em que um aparelho é introduzido pela pele e chega até o local do cálculo que pode ser fragmentado, por exemplo, através de lazer, e por fim a cirurgia, última medida terapêutica.
Prevenção
Uma vez tido um cálculo renal, a pessoa sempre estará susceptível à formação de novos cálculos. A taxa de recorrência é de 10% no primeiro ano, 35% nos 5 anos subseqüentes e 50 a 60% em 10 anos. Por isso a grande importância de medidas de prevenção.
Uma simples e importante mudança para prevenir as pedras nos rins é o aumento da ingestão de líquidos, preferencialmente água, no mínimo de 2 a 3 litros por dia.
Para as pessoas com maior propensão para formar cálculos de oxalato de cálcio, a redução da ingestão de certos alimentos pode ser indicada se a urina conter um excesso de oxalato. Esses alimentos incluem: chocolate, café, cola, nozes, beterraba, espinafre, morango e chá.
Para os cálculos de estruvita, também chamados de infecciosos, após a sua remoção é importante manter a urina livre da bactéria que pode causar a infecção. Exames de urina regulares são indicados para monitorar a presença da bactéria da urina.
Em alguns casos, há a necessidade do uso de medicamentos específicos para prevenir a recorrência dos cálculos.
É importante ressaltar que a prevenção de novos cálculos deve ser feita pelo resto da vida.
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